O que tenho visto na quarentena

Artigo de opinião sobre o envolvimento da Igreja com a política partidária

A RES É PÚBLICA, MAS A COSA É NOSTRA - Por Ed René Kvitz

O pastor da Igreja Batista da Água Branca, publicou em sua página no Facebook primeiro em 2012 e em 2014 em meio às eleições daquele ano, repostou o mesmo. Resolvi postá-lo, pois a meu ver, vivemos um momento igual ou ainda mais profundo no que tange a relação entre a igreja e o Estado. Boa Leitura

Prédio da Assembleia de Deus será hospital de campanhas

Unidade ficará responsável por atendimentos clínicos.

Igreja faz leitura completa da Bíblia em live com mais de 72 horas

Objetivo foi incentivar a leitura bíblica e levantar doações para pessoas necessitadas.

Portal Ubuntu Notícias lança vídeo com mensagens de conforto de líderes religiosos

Diante do atual problema da pandemia do Corona Vírus, a blogueira pediu a líderes religiosos de diferentes fés, que gravassem e enviassem uma pequena mensagem de esperança

domingo, 30 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Ações do Ministério Nissí



O ano de 2018 foi um ano em que os denominados evangélicos se destacaram muito a nível nacional, esse destaque não necessáriamente é positivo, o mesmo, vem muito ligado às eleições deste ano e a eleição do próximo presidente da República Jair Messias Bolsonaro, que teve apoio de quase a totalidade dos adeptos deste segmento religioso.

Na contramão deste destaque, estamos nós, 2018 foi o ano desde a criação e/ou surgmimento do Ministério Nissí, em que menos atuamos, seja através de evangelismos ou ação social, fizemos apenas um evento, relacionado ao 7º aniversário do Ministério Nissí, o mesmo, ocorreu no calçadão da Praça Manoel Pinheiro de Almeida, de forma simples, sem som, apenas com violão, todos sentados no chão, compartilhando a Palavra. A ministração foi do pastor Alexandre Santana, da Igreja batista Caminhos da Vida de Nova Olinda – Ce, o pastor Alexandre também ministrou o louvor.

Infelizmente, 2018 não foi um ano produtivo para nós do Ministério Nissí, como dito anteriormente, e vários foram os motivos, trabalho, estudos, vida pessoal dos membros do Ministério, isso demonstra a necessidade de uma reflexão acerca do mesmo, do que nós priorizamos, apesar de termos realizado apenas uma ação, estamos firmes, e esperamos no próximo ano, voltar a realizar um trabalho que faça a diferença na vida daqueles que necessitam.

sábado, 29 de dezembro de 2018

As 10 descobertas da arqueologia bíblica mais importantes de 2018

Ano foi marcado por importantes trabalhos de escavação na Terra Santa

 

As descobertas arqueológicas nos ajudam a entender melhor a Bíblia e conhecer melhor detalhes sobre pessoas, eventos e cultura. O ano de 2018 foi marcado por uma série de achados importantes, que colaboram para o aumento do nosso conhecimento do mundo bíblico e o início do cristianismo.
Lembra as 10 descobertas da arqueologia bíblica mais importantes, segundo especialistas.
10) Inscrição “Jerusalém” em coluna antiga
Pedra com inscrição de Jerusalém
Foto: Autoridade de Antiguidades de Israel
Os especialistas da Autoridade de Arqueologia de Israel (AAI) revelaram uma descoberta que contraria os argumentos sobre ausência de registros sobre Jerusalém fora da Bíblia. Trata-se de um bloco de pedra com uma inscrição de 2 mil anos de idade onde se lê “Jerusalém” em hebraico.
Ela foi achada em uma escavação embaixo do Centro de Convenções de Jerusalém (Binyanei Ha’Uma) durante a reforma de uma estrada. A peça arqueológica passará a ser exibida ao público no Museu de Israel, em Jerusalém.
O breve texto, que diz “Hananiah, filho de Dódalos de Jerusalém”, é o mais antigo em hebraico com o nome da cidade de forma completa e como se pronuncia hoje. Isso mostra, mais uma vez, que tratava-se de uma cidade judaica.
A pedra de 80 centímetros de altura fazia parte de uma coluna de um edifício romano. A inscrição aramaica utiliza letras do hebraico caraterístico da época do Segundo Templo. Especialistas afirmam que pertence ao período do reinado de Herodes, o Grande.
9) Romã de argila encontrada em Tel Shiloh
Ancient Shiloh Visitors’ Center
Tel Siló, o local onde o Tabernáculo e a Arca da Aliança ficaram entre a conquista da Terra Prometida por Josué e a construção do Templo em Jerusalém. Nas escavações recentes foi encontrada romã de barro.
Nas Escrituras, a romã é um símbolo de prosperidade e uma decoração comum no templo (1 Reis 7:18; 2 Reis 25:17), e pequenas decorações de romã eram presas à bainha das vestes dos sacerdotes (Êxodo 28:33).
8) Inscrições de Esar-Hadom encontradas no santuário de Jonas
Ruínas do palácio de Senaqueribe
Foto: Jéremy André
Em 2014, o Estado Islâmico explodiu o túmulo do profeta Jonas na cidade iraquiana de Mosul. O santuário, agora destruído, estava situado em um monte, onde os arqueólogos encontraram os restos de um palácio do rei assírio Esar-Hadom. O nome do rei é referenciado em inscrições descobertas em túneis que só puderam ser visitados após a tentativa de destruição pelos extremistas.
O Antigo Testamento faz referência a Esar-Hadon, filho de Senaqueribe (1 Reis 19: 36-37; Isaías 37: 37-38), o rei que devastou grande parte do reino de Ezequias em Judá e sitiou Jerusalém, mas sem sucesso. Acredita-se que Esar-Hadon reinou de 681 a 669 a.C. Os arqueólogos descobriram nas ruínas de seu palácio registros que mostram como foram os últimos dias do reino da Assíria, que viveu quase um século antes de Jonas.
7) Alfabeto semita encontrado no Egito
Foto: Nigel Strudwick
A história bíblica constantemente passa pela história da escrita, como ilustrado por uma peça de calcário descoberta em 1995 em um túmulo na margem oeste do Nilo, em Luxor.  O egiptólogo Thomas Schneider, da Universidade da Colúmbia Britânica, decifrou os inscritos e anunciou este ano que é trata-se de uma das primeiras versões do alfabeto semítico.
A tumba escavada remonta a 1450 aC, período em que viveu Moisés, de acordo com a cronologia bíblica. Sugere que, quando “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor” (Êxodo 24: 4), não foi o único a escrever  usando a escrita semítica no Egito naquela época.
6) Tumba da família real em Megido
Autoridade de Antiguidades de Israel
Um túmulo cananeu escavado em Tel Megido e revelado no início deste ano apresentou novas informações sobre os habitantes de uma das mais antigas e importantes cidades antigas da região. Os arqueólogos se admiraram que a tumba de 3.700 anos ainda estava intacta, sendo possível identificar os restos mortais de um homem, uma mulher e uma criança, todos adornados com joias de ouro e prata.
Com esse achado, os arqueólogos esperaram aprender muito mais sobre a cultura cananéia existente em Israel durante a época dos patriarcas. Algumas semanas atrás, foi relatado que o resíduo em um dos jarros do túmulo foi identificado como baunilha, algo que não se sabia ter sido usado naquela época. A descoberta ilustra o robusto comércio de especiarias do mundo antigo.
5) Peso de ‘beka’ do Monte do Templo
Beka
Foto: Eliyahu Yanai, City of David
Um peso de pedra minúsculo extremamente raro datado do período do rei Davi foi descoberto em escavações feitas em Jerusalém esta semana. O texto de Êxodo 38:26 fala sobre o “beka”, que equivaleria a “meio siclo, conforme o siclo do santuário”.
A peça pesa cerca de 5 gramas. O shekel bíblico pesava 11,33 gramas. A peça em questão traz inscrita em hebraico antigo a palavra “beka”. Estava em meio ao “entulho” retirado de escavações nas fundações do Muro Ocidental.
Embora outras peças de pedra semelhantes foram descobertas em Israel no passado, nenhuma delas tinha essa inscrição exata. O arqueólogo Eli Shukron, que dirigiu as escavações em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel, explica que esta “beka” era uma medida de peso do período do Primeiro Templo usado por peregrinos para calcular seu imposto de meio shekel antes de subir ao Monte do Templo para fazer sacrifícios.
4) Impressão do selo do governador de Jerusalém
Autoridade de Antiguidades de Israel
Enquanto limpavam poeira entre pedras em um antigo muro de Jerusalém, arqueólogos descobriram um título bíblico até então não atestado pela arqueologia, “governador da cidade”. Isso estava claramente visível num selo de selo de argila. A imagem mostrava duas figuras frente a frente e a inscrição.
O governador da cidade, que seria como um prefeito moderno, é mencionado em 2 Reis 23: 8, onde o autor lista um homem chamado Josué como governador da cidade nos dias de Ezequias, e em 2 Crônicas 18:25, onde o autor observa Amom como “governador da cidade” nos dias de Jeosafá.
3) Assinatura do profeta Isaías na impressão do selo
Autoridade de Antiguidades de Israel
Outra impressão de selo revelada em 2018 traz o nome de um dos mais importantes profetas do Antigo Testamento, Isaías. Acredita que originalmente dizia “Isaías, o profeta”, mas como falta uma letra no final, não está claro se ela realmente se refere a um nome pessoal.
Na pequena peça, com menos de um centímetro, a observa-se a figura do que parece ser um cordeiro e a frase “motivo de bênção e proteção encontrado em Judá, particularmente em Jerusalém”. Contudo, por estar quebrada,  precisa ser melhor estudada antes de um “veredito” final. A esperança é encontrarem o pedaço restante ou outra igual.
Na sua porção legível, há uma inscrição com as letras hebraicas usadas no período do Primeiro Templo, que parecem soletrar l’Yesha’yah [Pertence a Isaias]. Na linha abaixo, há a palavra parcial nvy, que significaria “profeta”.
“Como a bula está ligeiramente danificada no final da palavra nvy, não se sabe com certeza se originalmente terminava com a letra hebraica aleph, escrevendo a palavra hebraica para ‘profeta’ e não restaria dúvida que aquele era o selo usado como a assinatura do profeta Isaías”, esclarece a arqueóloga da Universidade Hebraica Dra. Eilat Mazar.
2) A cabeça da estátua de um rei bíblico de Abel Beth Maacah
Cabeça de estátua de rei bíblico
Foto: Gabi Laron
Uma minúscula escultura de 2.800 anos foi encontrada na antiga cidade de Abel Beth Maacah, no norte de Israel.  Medindo apenas 5 centímetros, não há nome ou inscrição.  As maiores possibilidades é que seja a imagem do rei Acabe (de Israel; 1 reis 16), o rei Hazael (de Aram-Damasco; 1 Reis 19:15) e o rei Etbaal (de Tiro 1 Reis 16:31).
As Escrituras não fornecem detalhes sobre a fisionomia dos monarcas, mas a cabeça retrata um homem com longos cabelos negros, barba e com uma faixa amarela e preta, que seria a coroa. Seus olhos amendoados escuros e a expressão no rosto é séria.
1) Anel de Pôncio Pilatos
Foto: Autoridade de Antiguidades de Israel
Em 1968, um importante sítio arqueológico de Israel foi escavado. Na Fortaleza de Heródio foram encontradas várias peças, mas uma delas trazia uma inscrição impossível de ser decifrada. Um anel de dois mil anos ficou “esquecido” no depósito de um museu até que, em novembro de 2018, uma equipe da Universidade Hebraica decidiu analisá-lo melhor, usando novas tecnologias.
Os cientistas limparam o anel usando técnicas avançadas de fotografia e de laser, conseguiram realçar as letras. Puderem então ver, em grego, a inscrição “de Pilatos”. Trata-se do mesmo governante romano citado nos Evangelhos.
No anel também consta a imagem de uma de ânfora, usada para armazenar vinho ou água, segundo os pesquisadores, que publicaram o trabalho na revista científica Israel Exploration Journal.
O nome Pilatos não era comum na época. Tudo indica que fosse o anel usado por ele como um tipo de carimbo oficial. Quando Jesus foi crucificado, Pôncio Pilatos era uma espécie de prefeito romano da Judeia.

Fonte: Gospel Prime

 

Culto na Holanda já dura dois meses; Iniciativa quer impedir deportação de família



Uma igreja vem contando com a colaboração de outras congregações para realizar um culto que já dura dois meses. A iniciativa, que já é tratada como o mais longo culto já realizado, não tem intenção de bater recordes, mas de proteger uma família de membros de serem deportados.
O templo da Igreja Bethel é o palco dessa celebração sem precedentes, que conta com ministrações conduzidas também por sacerdotes da Igreja Protestante da Holanda e de outras denominações. O motivo é simples: como a lei impede que as autoridades interrompam o culto para deter a família Tamrazyan, que corre risco de deportação, o iniciado às 13h30 do dia 26 de outubro, culto não pode parar.
De acordo com o jornal The New York Times, a família ganhou o apoio da comunidade cristã e de seus pastores para evitar que seja deportada de volta para a Armênia, onde o patriarca sofre risco de morte por conta de seu ativismo político. Eles vivem na Holanda há nove anos, fugidos do país de origem, mas não se chegou a uma alternativa legal para que se garanta sua permanência, e seu pedido de asilo foi negado.
A imprensa de todo o mundo vem relatando o curioso caso do culto interminável, sempre pontuando que a estratégia adotada pela comunidade cristã na Holanda explora uma saída legal para proteger o pai, a mãe e os três filhos, de 14, 19 e 21 anos.
Um ponto ainda não esclarecido pelas pessoas que vêm dando suporte à família envolve as ameaças à família. Até hoje não se apontou quem seriam os envolvidos na suposta perseguição e quais são os posicionamentos políticos adotados pelo patriarca ao custo da própria vida.
Enquanto isso, a comunidade cristã se organizou com escala de horários a serem cumpridos, com muitas pessoas comparecendo em momentos alternados a fim de garantir que o culto continue ininterruptamente. “Existem mais de 450 pastores, sacerdotes, diáconos e líderes religiosos de todo o país, e de todas denominações, que pediram para fazer parte da escala de serviços religiosos”, contou o pastor da Bethel, Axel Wicke.
A estratégia da igreja recebeu, inclusive, apoio de cristãos de outros países. “Tivemos ajuda até do exterior, houve sermões em inglês, francês e alemão. Isso nos comoveu muito. Muitas vezes vejo um pastor entregar o púlpito a outro, de denominação diferente, com a qual o primeiro nada teria a ver em termos litúrgicos”, enfatizou.
Theo Hettema, presidente do Conselho Geral dos Ministros Protestantes, disse que a igreja queria criar um diálogo com o governo sobre o dilema desta família. “Fazemos o que sempre fazemos: um culto na igreja, mas depois continuamos — assim como a necessidade de ser apoiado é contínua. Fazemos isso para encorajar esta família a mostrar que estamos com eles como Igreja, que existe um Deus que não deixa ninguém desamparado”.

Fonte: Gospel Mais

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Igrejas formam rede para diminuir fila de adoção nos EUA

Deus quer que cuidemos das crianças, especialmente as que precisam de lar, justifica pastor.

 Cartão comemorativo do primeiro Natal de Lany Sorenson, de cinco meses, adotada pelo pastor Aaron Sorenson e sua esposa Kristen. (Foto: Reprodução/ABC News)

Há três anos, uma rede composta pelas igrejas Crow River em Delano, Mercy Hill em Minnetonka e Woodridge em Medina, nos Estados Unidos, começou a fazer um trabalho conjunto que trouxe impacto positivo para a vida de muitas crianças e famílias destas igrejas cristãs. Elas entraram no desafio da adoção, ideia lançada pelo pastor Aaron Sorenson com objetivo de diminuir a quantidade de crianças que aguardam por novos lares.

Com a meta de adotarem 50 crianças em 5 anos, hoje, passados três anos do lançamento do desafio, a rede já encontrou lar para 43 delas.

“Nós apenas vemos claramente dentro das escrituras que Deus quer que cuidemos das crianças e especialmente das crianças que precisam de lares", disse Aaron Sorenson, pastor da Igreja Crow River. Ele e a esposa Kristen começaram sua jornada de adoção anos atrás e neste Natal puderam comemorar os filhos Jonas de dois anos e Lany de cinco meses.

De acordo com o pastor, existem cerca de 4.000 igrejas em Minnesota e, no momento, há 1.000 crianças em adoção em todo o estado. “Se uma família de cada quatro igrejas pudesse adotar uma criança, não haveria mais necessidade”, calculou. Foi assim que nasceu a ideia por trás do Desafio de Adoção da Rede da Igreja de Aspen Grove.

Desafio conjunto

O pastor conta que refletiu sobre o processo de adoção e como foi difícil no começo tentar resolver sozinho, por isso ele acredita que é preciso facilitar os processos para aqueles que se dispõem a criar uma criança órfã ou sem família. “À medida que avançávamos, notávamos que havia mais pessoas dentro de nossas igrejas que estavam pensando em adoção”, disse Sorenson.

Ele conta que começou a discutir a história de sua família com os outros dois pastores em sua rede de igrejas, que também trabalhavam com processos próprios de promoção da adoção. Os três pastores logo tiveram uma ideia: desafiar as famílias dentro de suas congregações para que 50 crianças fossem adotadas em cinco anos.

Desafio aceito, o pastor John Walt da Mercy Hill Church em Minnetonka disse que abriu o caminho ao adotar duas crianças de um orfanato. “Para mim, parece que estamos realmente fazendo o que estamos destinados a fazer”, disse ele. “Eu acho que isso é o que realmente significa ser a igreja”.

Apesar do êxito do projeto, o pastor Sorenson disseu que não saber quando chegarão ao cumprimento da meta de 50 adotados. “Mas uma vez que conseguirmos, continuaremos. Acho que não queremos que isso seja algo em que dizemos: 'Oh, fizemos isso. Conseguimos isso. Agora vamos fazer outra coisa’. Isso é algo que se tornou parte do DNA da nossa igreja e é algo que sempre faremos”.

 Fonte: Guiame

Sermões apenas sobre “saúde e riqueza” deixam fiéis mais deprimidos

Pesquisa mostra que aumentou o número de pessoas que leem a Bíblia apenas para achar "bênçãos"

 

Diferentes teólogos apontam para a ideia bastante comum no chamado “Evangelho da Prosperidade” de que muitas promessas para os pobres e os doentes acabam não se cumprindo, o que gera frustração nos ouvintes.

Uma pesquisa publicada este mês nos EUA concluiu que os fiéis com saúde física precária e baixo nível socioeconômico cada vez mais estão lendo a Bíblia apenas para alcançar “saúde e riqueza”, embora isso muitas vezes acabe fazendo com que se sintam pior.

“À primeira vista, pode parecer óbvio que pessoas com maiores privações em algum aspecto da vida têm maior probabilidade de recorrer às Escrituras para buscar orientação”, destacam os sociólogos Reed DeAngelis, John Bartowski e Xiahe Xu. Eles publicaram os resultados de seu levantamento na revista científica Journal for the Scientific Study of Religion.

Com base nas respostas de 1.500 entrevistados, os pesquisadores descobriram que as pessoas com problemas de saúde eram “28% mais propensas” a procurar promessas sobre saúde nas Escrituras, enquanto aquelas que passam por privações econômicas tinham 62,5% mais probabilidade de buscar “dicar” sobre como obter riqueza. Eles demonstravam que não recorriam à Bíblia por outras razões, como devoção pessoal ou estudo individual.

“Juntas, nossas análises indicam que certos segmentos desfavorecidos da população cada vez mais estão olhando para as Escrituras estritamente como uma busca personalizada para a autoajuda e à exclusão de outras formas de estudo religioso”, relataram os pesquisadores em seu estudo.

De acordo com a análise deles, cerca de 20% das pessoas que declaram ler a Bíblia frequentemente recorreram às Escrituras para ‘revelações’ sobre saúde e 30% para saber o que ela diz sobre a riqueza. Esse é um resultado direto dos sermões que ouvem sobre os temas nas igrejas ou na televisão.

Depressão

Embora seja uma questão complexa, que depende de diferentes contextos, os pesquisadores descobriram que esse tipo de abordagem das Escrituras pode fazer as pessoas se sentirem frustradas e até deprimidas.

“Nossas análises sugerem que a leitura das Escrituras focadas apenas em saúde e cura exacerbou os efeitos adversos, gerando sintomas depressivos. Nossa conclusão é consistente com a literatura já existente sobre o ‘lado negro’ desse enfrentamento espiritual”, escreveram.

As recentes descobertas sobre esses leitores da Bíblia focados em “saúde e riqueza” corroboram com a teoria hermenêutica que aponta para conceitos pré-estabelecidos sobre vivências que afetam a interpretação das Escrituras. Neste caso, as pessoas que enfrentam problemas de saúde ou dificuldades financeiras leem trechos bíblicos buscando respostas com expectativas e suposições específicas, que não se sustentam teologicamente.

Os autores do estudo concluem: “As ideias preconcebidas, comumente enraizadas em experiências pessoais, são necessárias para que se inicie o processo de compreensão mais amplo”.

Uma pesquisa do instituto LifeWay Research, de Nashville (EUA) divulgada em agosto, indica que 69% dos evangélicos acredita que Deus deseja prosperidade financeira dos fiéis.

Ao mesmo tempo, 16% dizem que “é preciso fazer algo para Deus se quiser receber bênçãos materiais em troca” e 38% aprenderam em sua congregação que “seu eu doar mais dinheiro para a Igreja, Deus irá me recompensar”.

Conforme ressalta Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay, “um grupo significativo de igrejas ensina que as doações desencadeiam uma resposta financeira de Deus”. E isso influencia a maneira como as pessoas veem seu relacionamento com Deus.

O estudioso acredita que ainda há uma diferença entre o púlpito e os bancos. “Vários líderes evangélicos influentes já condenaram a teologia da prosperidade”, lembra, “mas a maioria dos crentes ainda pensa que existe essa relação direta entre dar dinheiro e receber bênçãos”.
 Fonte: Gospel Prime

 

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Jesus Cristo é o novo super-herói da DC


Revista mostra o Messias trabalhando ao lado de Sun-Man em um universo alternativo


A DC divulgou recentemente quais os lançamentos para 2019. Em março será publicado pelo selo Vertigo a revista “Second Coming” [Segunda Vinda]. Segundo a editora, a história mostra Jesus Cristo sendo enviado para Terra em “uma missão sagrada para aprender a ser o verdadeiro Messias da humanidade”.

Ele trabalhará ao lado de Sun-Man, uma versão do Superman desse universo alternativo. “Quando Cristo retorna à Terra, fica chocado ao descobrir como sua mensagem foi distorcida pela humanidade e se prepara para arrumar as coisas”, diz o release da editora.

O roteiro da revista é de Mark Russell e desenhos de Richard Pace.
Não há previsão que a HQ seja lançada no Brasil.

Fonte: Gospel Prime

 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Estrela de Belém na verdade era alinhamento planetário, diz estudo

Professor de Astrofísica investigou o assunto por mais de 10 anos

Estrela de Belém

por Jarbas Aragão

De acordo com o Novo Testamento, os magos saíram do Oriente para visitarem o rei que nascia após detectarem nos céus uma estrela de brilho raro. Conhecida como “Estrela de Belém”, ela apareceu no céu e indicou o local onde estava do recém-nascido Jesus.
Contudo, após mais de 10 anos de estudo, Grant Mathews, professor de Astrofísica Teórica e Cosmologia no Departamento de Física da Universidade de Notre Dame, acredita que o que foi descrito como uma estrela na verdade era um raro alinhamento planetário.
O professor não quer dizer com isso que a Bíblia esteja errada, apenas que a percepção do povo que descreveu o evento é diferente do que realmente acontecia no céu. A nova pesquisa divulgada por ele mostra como estiveram envolvidos o Sol, a Lua, os planetas Júpiter e Saturno, além da constelação de Áries.
Ele analisou registros históricos, bíblicos e astronômicos – que nada tem a ver com astrologia – para constatar que no ano 6. a.C. realmente houve uma rara formação planetária.
“Astrônomos, historiadores e teólogos ponderaram sobre a questão da chamada ‘Estrela de Natal’. Questionavam onde e quando ela apareceu; como realmente era e porque, entre os bilhões de estrelas no céu, qual teria brilhado intensamente naquele dia”, sublinha Mathews em nota. “Usamos a astrofísica moderna para tentar explicar um dos maiores eventos astronômicos da História”, justifica.
O fato dele ter conseguido demonstrar que isso ocorreu no ano seis a.C. apenas fortalece a narrativa bíblica, pois a data está dentro do período que os teólogos acreditam ter sido o nascimento de Jesus. A data é imprecisa por que o calendário adotado na Idade Média era baseado em uma perspectiva hoje considerada equivocada.
Durante esse alinhamento específico, explica Mathews, o Sol, a Lua, Júpiter e Saturno estavam na constelação de Áries. Naquele ano, o sol passou pela constelação por volta de 20 de março. Era o Equinócio vernal, data que marca o início da primavera no hemisfério norte, quando o dia e a noite têm a mesma duração.
Segundo antigas tradições do povo judeu, cada elemento do céu possui um simbolismo. Para os magos, a presença de Júpiter e da lua significavam o nascimento de um rei com um destino especial, o Messias. Saturno sobre Áries durante o Equinócio era o símbolo de vida.
O alinhamento ocorreu sobre Áries, símbolo da terra de Israel, por isso eles foram até sua capital, Jerusalém. “Os Magos teriam visto a luz no Leste e reconhecido que isso simbolizava um nascimento real na Judeia”, sublinha Matthews, que está trabalhando em um livro onde esmiuçará todos esses anos de estudo sobre o assunto.
De acordo com o astrônomo, que fez diversas simulações, esse alinhamento é um evento extremamente raro e só poderia ser visto novamente em milhares de anos. Mesmo se ocorresse, o equinócio vernal não estaria em Áries. Segundo seus cálculos, que chegam a 500 mil anos no futuro, o pesquisador confirma que nenhum alinhamento como o da Estrela de Belém poderia ser encontrado, o que faz dele um evento único.
Outros astrônomos e estudiosos já propuseram teorias sobre o fenômeno no passado. Afirmaram que seria um cometa, a junção do brilho de dois planetas, um meteoro ou a passagem da lua em frente de Júpiter. A maioria desses explicações não estavam de acordo com a percepção do antigo Oriente Médio, onde, por exemplo, o cometa era um símbolo de mau agouro, mais associado com a morte de um rei do que com o nascimento de um.
Conforme o astrofísico cristão Jason Lisle, que já escreveu sobre o assunto no site criacionista Answers in Genesis: “É perfeitamente aceitável que Deus tenha usado um fenômeno celestial para anunciar o nascimento de Cristo, afinal ‘Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Salmos 19:1).”
Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

360 WayUp: empresa celebra o crescimento e relembra conquistas de 2018

Além dos inúmeros sucessos que foram vistos nas telonas, projetos culturais também fizeram parte dos êxitos deste ano.
O último mês do ano chegou e nada mais comum do que olhar para os meses antecedentes e relembrar as inúmeras conquistas obtidas e desafios que foram vencidos. Com 3 anos de atuação no mercado cinematográfico cristão, a 360 WayUp tem alçado voos cada vez mais altos, que são visíveis através dos resultados de cada ação, campanha ou projeto idealizados.

Prova desse crescimento foi a série de filmes com princípios cristãos que foram lançados nas telonas brasileiras. Em 2018, a 360 WayUp, através da parceria com distribuidoras como Universal Pictures, Sony Pictures, Paris Filmes, Califórnia Filmes e Imagem Filmes, levou mais de 2 milhões de brasileiros às salas de cinema para assistir aos filmes “Maria Madalena”, “Paulo, Apóstolo de Cristo”, “Eu Só Posso Imaginar”, “Deus Não Está Morto - Uma Luz na Escuridão”, “Sansão” e “Entrevista com Deus”.

Para Ygor Siqueira, CEO da empresa, o sucesso das campanhas de lançamento dos filmes cristãos que chegam ao Brasil só acontece porque o público e parceiros acreditam e confiam no trabalho que a equipe da 360 realiza.

"Acredito que a cada ano e lançamento que passa, a Igreja de Cristo entende o quão poderoso é termos filmes com princípios cristãos nos cinemas, nas plataformas digitais e em todos os segmentos de distribuição. Sou grato a Deus porque Ele levantou a 360 WayUp e toda equipe para avançarmos cada vez mais com o cinema cristão e impactar vidas por meio dessas mensagens. Minha oração é que continuemos nessa missão de conquistar cada vez mais.", afirma Ygor.

Além de promover os filmes, a 360 também acredita que é preciso falar sobre cultura, cinema e intensificar a visão cristã dentro desse nicho. Ao pensar dessa maneira, em maio de 2018 foi realizado o primeiro Encontro Cultural de Economia Criativa Cristã, com o objetivo de fomentar o setor e atrair incentivos e parcerias potenciais para o mercado. O encontro reuniu cerca de 200 pessoas, entre elas o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão e Christian de Castro, diretor-presidente da ANCINE - Agência Nacional de Cinema.

Outro projeto que a empresa investiu este ano foi a Expo Cristã em São Paulo. Pela primeira vez a 360 WayUp montou um stand no evento, que atraiu diversos nomes da música gospel e líderes de ministérios relevantes no país, além de levar o público a conhecer quem é a 360, o que faz e quais projetos impulsionou ao longo destes três anos.
Stand da 360 Way Up na Expo Cristã foi visitado por vários nomes da música gospel, como Leonardo Gonçalves
Para a 360 WayUp, o ano de 2018 pode ser resumido em uma palavra: multiplicação. Foi um tempo de multiplicação de ideias, projetos, parcerias, contatos e de oportunidades para fomentar a relevância dos valores cristãos dentro do cinema brasileiro. Exemplos disso foram as premiações que recebeu neste ano.

Em setembro, Ygor Siqueira foi homenageado pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro com a Medalha Tiradentes, maior condecoração do estado, pelo relevante serviço prestado à causa pública carioca, pelos seus feitos realizados através da 360 WayUp. No início de dezembro, no Festival Internacional de Cinema - FICC, a estatueta foi concedida à empresa, em parceria com a Pure Flix e California Filmes (produtora e distribuidora do filme, respectivamente), pelo longa “Em Defesa de Cristo”, venceu na categoria “Melhor Filme Estrangeiro”.

Dois mil e dezoito trouxe diversas vitórias para a empresa e alavancou o potencial do cenário cinematográfico cristão, mas a proposta para 2019 é que seja um ano para ir além, um momento para novos sonhos e alvos e conquistas, como comenta Ygor Siqueira.

“A cada ano Deus direciona uma palavra rhema que norteia a 360 WayUp. Depois de 2018, com inúmeros projetos que foram iniciados, 2019 vai ser o ano de conquistar e avançar ainda mais. Tenho a convicção de que o melhor está por vir e faremos o melhor com cada oportunidade que tivermos de realizar produções, lançamentos de filmes, eventos e projetos que alavanquem o Evangelho de Cristo na terra. Conseguimos realizar muitas coisas em apenas 3 anos, porém, há muito mais a ser feito e, por isso, a união de todos é fundamental para que o Evangelho continue avançando por meio da sétima arte.”, conclui o CEO.
"Em Defesa de Cristo" foi premiado na categoria Melhor Filme Estrangeiro no FICC

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Novas descobertas arqueológicas no Mar Morto revelam manuscritos bíblicos

Entre os anos 1947 e 1956 foi realizada uma das maiores descobertas arqueológicas da era moderna, no sítio arqueológico de Qumran, no Mar Morto, quando pesquisadores desenterraram milhares de fragmentos de cerca de 900 manuscritos, considerados os mais antigos do mundo.
Atualmente, uma nova expectativa foi criada ao ser anunciado pelos arqueólogos Randall Price e Oren Gutfeld, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que pelo menos mais duas cavernas já foram identificadas no mesmo local.

O motivo da empolgação que invade a comunidade científica não é por acaso. Isso, porque, os manuscritos que já foram encontrados e traduzidos confirmaram fatos históricos, por exemplo, narrados pela Bíblia, sendo de grande importância histórica.
“Nessa caverna que foi roubada por beduínos, há 40 anos, já encontramos potes, invólucros e possíveis fragmentos de pergaminho”, disse Randall Price à National Geographic.
Às cavernas já são chamadas de 53b e 53c, embora ainda não tenha sido escavadas completamente. O ápice da pesquisa seria coletar mais dados históricos precisos acerca dos acontecimentos da antiguidade, o que pode incluir fatos narrados pela Bíblia.
“Nossa esperança é que, se continuarmos cavando, vamos atingir nosso objetivo”, acrescentou Price.
Na primeira descoberta, cerca de 70 anos atrás, foram identificados trechos dos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Deuteronômio, Samuel, Ruth, Reis, Miqueias, Neemias, Jeremias, Joel, Josué, Juízes, Provérbios, Números, Salmos, Ezequiel e Jonas.
Entre os fragmentos traduzidos, um dos mais significativos é o trecho em que Deus faz promessas ao seu povo, no livro de Levítico, como está escrito:
“Se você andar de acordo com as minhas leis, guardar os meus mandamentos e implementá-los, então eu concederei chuvas a seu tempo, de modo que a terra será produtiva, com as árvores do campo e os seus frutos”, diz o trecho.
Fonte: Gospel Mais

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Descoberta arqueológica inédita confirma relato bíblico da época do Rei Davi


O número e contundência das descobertas arqueológicas realizadas em Jerusalém nos últimos anos têm empolgado pesquisadores e teólogos em todo mundo. Isso, porque, à medida que o conhecimento científico avança, os fundamentos da fé em Deus também, deixando evidente como a herança judaico-cristã encontra respaldo na ciência.
Esta semana mais um achado arqueológico causou alvoroço na comunidade acadêmica. Se trata de uma pequena pedra, utilizada como medida de peso na época do Rei Davi, exatamente como descreve a Bíblia no livro de Êxodo 38:26, como segue:
“Uma peça (beka) para cada cabeça, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário, de todo aquele que passava para os arrolados, da idade de vinte anos e acima, que foram seiscentos e três mil quinhentos e cinqüenta”.
Beka é o nome pelo qual é conhecido o peso. Nesse caso em particular, a precisão histórica da peça é indiscutível, visto que ela possui uma inscrição em sua superfície que corresponde aos dias do Primeiro Templo, onde é possível ler a palavra hebraica antiga, “beka”.
Esse tipo de peça era utilizado na época do Rei Davi para mensurar a quantidade de prata que era comercializada, já que não haviam moedas ainda.
“Aparentemente, o artesão ficou confuso quando gravou a inscrição no peso e usou erroneamente a escrita espelhada, como estava acostumado a fazer”, disse Eli Shukron, que dirigiu a escavação em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel.
“A partir desse erro aparente podemos aprender sobre a regra geral: os artistas que gravaram pesos durante o período do Primeiro Templo foram os mesmos artistas que se especializaram em criar selos usados para assinar documentos oficiais”, disse ele.
“Quando o imposto de meio shekel foi trazido para o Templo durante o período de Salomão, não havia moedas, então eles usaram lingotes de prata. Para calcular o peso dessas peças de prata, colocavam-nas em um dos lados da balança e, do outro lado, colocavam o peso de Beka. O Beka era equivalente ao meio-shekel, que era exigido de todas as pessoas a partir dos 20 anos de idade que subiam ao Templo”, explica.
Assista no vídeo abaixo:


Fonte: Gospel Mais

Cristóvão Colombo era judeu e motivação para navegar foi religiosa, dizem historiadores


A história que conhecemos, como contada em alguns dos livros mais tradicionais disponíveis, às vezes não correspondem muito à realidade. É comum novas pesquisas revelarem evidências que contrariam ou acrescentam fatos ao conhecimento já estabelecido, como por exemplo na história do descobrimento da América, por Cristóvão Colombo.
O conhecimento tradicional diz que Colombo navegou para comprovar que a terra é redonda, em direção às Índias. Todavia, segundo o historiador Thomas S. Giles, Colombo já tinha uma noção do formato da terra e como deveria navegar, por ter lido o livro apócrifo (não sagrado) de II Esdras.
“Ele calculou que o oceano que separa Portugal de Cipangu (Japão) era um sétimo da circunferência da Terra, ou cerca de 2.400 milhas. Ele imaginou que navegando 100 milhas por dia, ele poderia chegar às Índias em 30 dias”, disse Giles, segundo informações do  Christianity Today.
A relação de Cristóvão Colombo com o judaísmo também é outro fato destacado recentemente. Segundo os pesquisadores José Erugo, Celso Garcia de la Riega, Otero Sánchez e Nicolau Dias Pérez, o navegador responsável pelo descobrimento da América em 12 de outubro de 1492 era, na verdade, um judeu “marrano”.
“Marrano” era o nome dado aos judeus que fingiam ter sido convertidos ao catolicismo, na Espanha, após um decreto dos reis de Castela, Fernando e Isabel, que ordenaram a expulsão dos judeus do país em 31 de março de 1492. Os que não se convertiam eram torturados e até mortos na inquisição.
Assim, os historiadores também tiveram outra conclusão: Colombo navegou em busca de refúgio para os judeus! Além da motivação por um lugar seguro para seus descendentes, Colombo também queria reconstruir Jerusalém, na época sob o domínio muçulmano.
Várias evidências foram analisadas pelos historiadores, como a assinatura de Colombo em suas cartas, onde continha um símbolo geométrico utilizado na época apenas pelos judeus. Outro fato que chamou atenção deles foram os pedidos do navegador em seu testamento.
Um dos pedidos ordenava a entrega de 10% (dizimo) de sua renda para os pobres e a doação de um dote anônimo para meninas carentes, solicitações típicas do judaísmo. Além disso, foi descoberto que os verdadeiros financiadores da viagem de Colombo foram dois judeus convertidos e outro em particular, Louis de Santangel e Gabriel Sanchez, que emprestaram cerca de 17.000 ducados para o navegador.
Posteriormente Colombo enviou cartas de agradecimento aos financiadores, não a Isabel, como se acreditava, mas sim aos irmãos de fé, Louis de Santangel e Gabriel Sanchez. Com informações: Guiame.
Fonte: Gospel Mais

Novas evidências científicas podem comprovar a destruição de Sodoma e Gomorra

Uma das narrativas mais emblemáticas da Bíblia Sagrada e amplamente discutida no meio acadêmico em geral, especialmente o teológico, é a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, descrita no livro de Gênesis capítulo 19. E esse debate ganhou mais profundidade, após uma série de estudos recentes que apontam evidências científicas capazes de comprovar a veracidade do ensino bíblico.
“A conflagração violenta que acabou com a ocupação de Tall el-Hammam causou o derretimento da cerâmica, fundiu as pedras das fundações, provocando metros de cinzas e de entulho enegrecidos”, escreveu o Dr. Steven Collins na “Biblical Archeology Review”, em um artigo publicado em 2013.
Felizmente, a declaração de Collins pode ser comprovada atualmente por um conjunto de evidências que datam 3.700 anos, coletadas por uma equipe multidisciplinar de cientistas do projeto de escavações em Tall el-Hammam, na Jordânia.
Os pesquisadores fizeram comparações com os dados colhidos na Jordânia com uma série de explosões ocorridas na Rússia, 100 anos atrás. Na ocasião, 2 mil quilômetros quadrados de floresta inabitável da Sibéria foi destruída subitamente. Como nenhuma cratera foi encontrada no local, os cientistas concluíram que a destruição só pode ter sido provocada por uma explosão de meteoro a uns 10 quilômetros acima do chão.
De acordo com o artigo publicado na revista científica “Science News”, os dados comparativos entre às amostras da Jordânia e da Rússia demonstram que no primeiro caso, há mais de 3.700 anos, houve uma explosão que “devastou instantaneamente cerca de 500 quilômetros quadrados” na região.
A destruição eliminou cerca de 40.000 – 65.000 pessoas que habitavam na Média Ghor, um planalto circular na Jordânia com um raio de 25 quilômetros. Toda forma de vida foi destruída. Os cientistas concluíram que a região levou cerca de 600 anos para se recuperar dos danos causados.
Os arqueólogos descobriram que no local haviam cidades, pois a destruição repentina fez com que “paredes de tijolos de barro desapareceram subitamente há 3.700 anos, deixando apenas as fundações em pedra”, informa a Sicence News.
“Com base na evidência arqueológica, terão sido necessários pelo menos 600 anos para recuperar suficientemente da destruição e da contaminação do solo antes que a civilização pudesse novamente ser estabelecida na região oriental da Média Ghor”, disseram os cientistas.
Os pesquisadores então concluem: “A destruição, não só de Tall el-Hammam (antiga Sodoma), mas também das suas cidades vizinhas (Gomorra e outras cidades da campina) foi provavelmente provocada por uma explosão de ar causada por um meteorito”.
A precisão da Bíblia ao informar esse evento é surpreendente, conforme lemos a seguir no livro de Gênesis 19.24-25: “Então fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia da terra”. Com informações: Shalom Israel.
Fonte: Gospel Mais

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Conheça a história do pastor que abrigou 63 venezuelanos no ápice da crise em Roraima


A crise sem precedentes na Venezuela levou milhares de cidadãos do país a fugirem para o Brasil, gerando uma situação de instabilidade às cidades que fazem fronteira com o país vizinho. Recentemente, após um crime envolvendo um venezuelano em Pacaraima (RR), houve revolta da parte de brasileiros, que expulsaram milhares de refugiados.
No meio de toda essa confusão, um pastor se ofereceu para abrigar um grupo com dezenas de venezuelanos em sua casa. 63 refugiados, sendo 47 adultos e 16 crianças, foram acolhidos por Gedeão Vasconcelos e sua esposa, Sandra, que agiram no meio do tumulto na cidade do norte de Roraima.
O casal evangélico notou que os moradores da cidade estavam expulsando os venezuelanos que se abrigavam no palco do Micaraima, uma espécie de centro de eventos municipal. “Me disseram que a manifestação não estava mais pacífica, que estavam expulsando venezuelanos, colocando gasolina, queimando tudo”, disse o pastor Gedeão, em entrevista ao portal G1.
“Me preocupei, porque lá tinham crianças, famílias, que nós ajudávamos, evangelizávamos e dávamos comida”, afirmou o pastor, que dirige uma igreja Batista na cidade. No ápice da revolta popular, o palco foi destruído por um trator e os pertences dos venezuelanos foram queimados.
No entanto, antes que tudo virasse cinzas, Gedeão conversou com o comandante da Força Nacional, que acompanhava a situação, e pediu permissão para pegar as crianças que estavam embaixo do palco. “Ele disse ‘pastor, você pode pegar, sim, e rápido que a gente não sabe até quando a gente pode segurar esse povo’. Aí eu peguei, comecei a colocá-las no meu carro”, contou o pastor.
“Na sequência eu liguei para a irmã, falei que estava tudo muito violento, e pedi ajuda”, relembrou Gedeão, que resgatou os refugiados em partes: “Ao longo do dia a gente foi escondido, entrando por trás, por dentro da Venezuela e resgatando crianças e adultos também. Foi uma correria”, contou, aliviado.
“Foram 63 pessoas que acolhemos ao todo. A compaixão venceu o medo. Teve uma hora em que não aguentei. Todos choravam. As crianças, a missionária que me ajudava e eu. Tive que ter forças, pedir a Deus. Tem horas em que a gente não aguenta, é ser humano”, testemunhou.
A casa do pastor fucou cheia, mas quando outros venezuelanos souberam do refúgio, pediram abrigo e foram atendidos. A superlotação virou notícia entre os missionários da região, que abriram suas portas para abrigar os refugiados e levantaram doações de roupas e alimentos.
Atualmente, ainda há 30 refugiados nas dependências da igreja. Os demais, seguiram viagem, para outras cidades do Brasil. “Tudo começou numa manifestação pacífica, boa, que tinha que acontecer, mas que acabou sendo muito violenta. Lá havia pessoas que tinham sido vítimas de venezuelanos. Assim como há brasileiros ruins, bandidos, também têm venezuelanos maus, bandidos, que fizeram coisas más em Pacaraima, mas não se pode generalizar”, pontuou o pastor.
A compaixão do pastor ganha ainda mais relevância pois ele próprio já teve um tanquinho e uma panela da igreja furtados por venezuelanos, numa época em que a congregação ajudava a alimentar 79 refugiados que se abrigavam no palco do Micaraima.
A missionária Natália Cardoso, uma das missionárias que ajudou o pastor no acolhimento, viajou a Pacaraima com doações. “Foi muito impactante chegar na igreja e encontrar as crianças e os familiares. Eles ainda estavam um pouco abalados, assustados, mas a gente pode ver que eles sentiam que já estavam em segurança. Encontrei amor e acolhimento lá”, disse.
Fonte: Gospel Mais

Mosaico encontrado em Israel retrata conquista de Canaã

Estrutura revela representações detalhadas de várias histórias bíblicas

por Jarbas Aragão


Arqueólogos que escavam as ruínas de uma sinagoga construída no século V em Israel se depararam com um gigantesco mosaico. Os desenhos encontrados na sinagoga de Huqoq, próxima ao Mar da Galileia, chamam atenção pelos detalhes na representação de relatos bíblicos, sobretudo da conquista de Canaã, a terra prometida.
A equipe da arqueóloga Jodi Magness, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), trabalha no local desde 2012. A cada escavação, novos desenhos são revelados. A maioria são cenas bíblicas, como a arca de Noé, a divisão do Mar Vermelho, o envio dos espias, e Sansão.
Outras são enigmáticas, como a de um jovem levando um animal em uma corda, que seria uma referência à Isaías 11: 6, pois a inscrição diz: “uma criança pequena os guiará”.
Também há imagens históricas, como a da chegada de Alexandre, o Grande, uma raridade na iconografia judaica. “A arte judaica antiga é frequentemente considerada anímica, ou carente de imagens. Mas esses mosaicos coloridos e cheios de cenas figuradas atestam uma rica cultura visual”, explica a arqueóloga ao National Geographic.
As figuras descobertas este ano mostram o profeta Jonas engolido por um peixe e a construção da Torre de Babel. A dra. Magness disse que são reproduções muito diversificadas, a mais importante desse tipo já encontrada em uma sinagoga antiga.
Por exemplo, há diferentes espécies de peixe e um golfinho na que mostra a história de Jonas. Os trabalhadores da torre de Babel possuem diferentes tons de pele e vestimentas, representando a variedade cultural da humanidade. Além disso, eles usam uma série de polias e cordas, que refletiam em detalhe as técnicas de construção romana, comum no século V.
Jonas e a baleia no mosaico da sinagoga de Huqoq

Para os arqueólogos os mosaicos quebram a concepção que na região de Huqoq todas as aldeias judaicas estavam sob o domínio cristão de Roma. “Os mosaicos que decoram o piso da sinagoga Huqoq revolucionam nossa compreensão do judaísmo neste período”, afirma Magness.
A prática de decorar a sinagoga com mosaicos tinha como objetivo ensinar seus frequentadores sobre as passagens da Bíblia, já que a grande maioria da população não sabia ler. “Judeus e cristãos reivindicavam a mesma herança, ambos têm suas raízes em Israel”, lembra Magness.
Não é raro que as sinagogas desse período contenham arte bíblica. “O que é incomum é a riqueza e diversidade das cenas em uma sinagoga de uma aldeia tão pequena”, ressaltou ela, destacando que no próximo ano sua equipe voltará a escavar o local.
Fonte: Gospel Prime

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