O que tenho visto na quarentena
Artigo de opinião sobre o envolvimento da Igreja com a política partidária
A RES É PÚBLICA, MAS A COSA É NOSTRA - Por Ed René Kvitz
O pastor da Igreja Batista da Água Branca, publicou em sua página no Facebook primeiro em 2012 e em 2014 em meio às eleições daquele ano, repostou o mesmo. Resolvi postá-lo, pois a meu ver, vivemos um momento igual ou ainda mais profundo no que tange a relação entre a igreja e o Estado. Boa Leitura
Prédio da Assembleia de Deus será hospital de campanhas
Unidade ficará responsável por atendimentos clínicos.
Igreja faz leitura completa da Bíblia em live com mais de 72 horas
Objetivo foi incentivar a leitura bíblica e levantar doações para pessoas necessitadas.
Portal Ubuntu Notícias lança vídeo com mensagens de conforto de líderes religiosos
Diante do atual problema da pandemia do Corona Vírus, a blogueira pediu a líderes religiosos de diferentes fés, que gravassem e enviassem uma pequena mensagem de esperança
domingo, 30 de dezembro de 2018
Retrospectiva 2018 - Ações do Ministério Nissí
O
ano de 2018 foi um ano em que os denominados evangélicos se
destacaram muito a nível nacional, esse destaque não
necessáriamente é positivo, o mesmo, vem muito ligado às eleições
deste ano e a eleição do próximo presidente da República Jair
Messias Bolsonaro, que teve apoio de quase a totalidade dos adeptos
deste segmento religioso.
Na
contramão deste destaque, estamos nós, 2018 foi o ano desde a
criação e/ou surgmimento do Ministério Nissí, em que menos
atuamos, seja através de evangelismos ou ação social, fizemos
apenas um evento, relacionado ao 7º aniversário do Ministério
Nissí, o mesmo, ocorreu no calçadão da Praça Manoel Pinheiro de
Almeida, de forma simples, sem som, apenas com violão, todos
sentados no chão, compartilhando a Palavra. A ministração foi do
pastor Alexandre Santana, da Igreja batista Caminhos da Vida de Nova
Olinda – Ce, o pastor Alexandre também ministrou o louvor.
Infelizmente,
2018 não foi um ano produtivo para nós do Ministério Nissí, como
dito anteriormente, e vários foram os motivos, trabalho, estudos,
vida pessoal dos membros do Ministério, isso demonstra a necessidade
de uma reflexão acerca do mesmo, do que nós priorizamos, apesar de
termos realizado apenas uma ação, estamos firmes, e esperamos no
próximo ano, voltar a realizar um trabalho que faça a diferença na
vida daqueles que necessitam.
sábado, 29 de dezembro de 2018
As 10 descobertas da arqueologia bíblica mais importantes de 2018
Ano foi marcado por importantes trabalhos de escavação na Terra Santa
As descobertas arqueológicas nos ajudam a entender melhor a Bíblia e conhecer melhor detalhes sobre pessoas, eventos e cultura. O ano de 2018 foi marcado por uma série de achados importantes, que colaboram para o aumento do nosso conhecimento do mundo bíblico e o início do cristianismo.
Lembra as 10 descobertas da arqueologia bíblica mais importantes, segundo especialistas.
10) Inscrição “Jerusalém” em coluna antiga
Os especialistas da Autoridade de Arqueologia de Israel (AAI) revelaram uma descoberta que contraria os argumentos sobre ausência de registros sobre Jerusalém fora da Bíblia. Trata-se de um bloco de pedra com uma inscrição de 2 mil anos de idade onde se lê “Jerusalém” em hebraico.
Ela foi achada em uma escavação embaixo do Centro de Convenções de Jerusalém (Binyanei Ha’Uma) durante a reforma de uma estrada. A peça arqueológica passará a ser exibida ao público no Museu de Israel, em Jerusalém.
O breve texto, que diz “Hananiah, filho de Dódalos de Jerusalém”, é o mais antigo em hebraico com o nome da cidade de forma completa e como se pronuncia hoje. Isso mostra, mais uma vez, que tratava-se de uma cidade judaica.
A pedra de 80 centímetros de altura fazia parte de uma coluna de um edifício romano. A inscrição aramaica utiliza letras do hebraico caraterístico da época do Segundo Templo. Especialistas afirmam que pertence ao período do reinado de Herodes, o Grande.
9) Romã de argila encontrada em Tel Shiloh
Tel Siló, o local onde o Tabernáculo e a Arca da Aliança ficaram entre a conquista da Terra Prometida por Josué e a construção do Templo em Jerusalém. Nas escavações recentes foi encontrada romã de barro.
Nas Escrituras, a romã é um símbolo de prosperidade e uma decoração comum no templo (1 Reis 7:18; 2 Reis 25:17), e pequenas decorações de romã eram presas à bainha das vestes dos sacerdotes (Êxodo 28:33).
8) Inscrições de Esar-Hadom encontradas no santuário de Jonas
Em 2014, o Estado Islâmico explodiu o túmulo do profeta Jonas na cidade iraquiana de Mosul. O santuário, agora destruído, estava situado em um monte, onde os arqueólogos encontraram os restos de um palácio do rei assírio Esar-Hadom. O nome do rei é referenciado em inscrições descobertas em túneis que só puderam ser visitados após a tentativa de destruição pelos extremistas.
O Antigo Testamento faz referência a Esar-Hadon, filho de Senaqueribe (1 Reis 19: 36-37; Isaías 37: 37-38), o rei que devastou grande parte do reino de Ezequias em Judá e sitiou Jerusalém, mas sem sucesso. Acredita-se que Esar-Hadon reinou de 681 a 669 a.C. Os arqueólogos descobriram nas ruínas de seu palácio registros que mostram como foram os últimos dias do reino da Assíria, que viveu quase um século antes de Jonas.
7) Alfabeto semita encontrado no Egito
A história bíblica constantemente passa pela história da escrita, como ilustrado por uma peça de calcário descoberta em 1995 em um túmulo na margem oeste do Nilo, em Luxor. O egiptólogo Thomas Schneider, da Universidade da Colúmbia Britânica, decifrou os inscritos e anunciou este ano que é trata-se de uma das primeiras versões do alfabeto semítico.
A tumba escavada remonta a 1450 aC, período em que viveu Moisés, de acordo com a cronologia bíblica. Sugere que, quando “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor” (Êxodo 24: 4), não foi o único a escrever usando a escrita semítica no Egito naquela época.
6) Tumba da família real em Megido
Um túmulo cananeu escavado em Tel Megido e revelado no início deste ano apresentou novas informações sobre os habitantes de uma das mais antigas e importantes cidades antigas da região. Os arqueólogos se admiraram que a tumba de 3.700 anos ainda estava intacta, sendo possível identificar os restos mortais de um homem, uma mulher e uma criança, todos adornados com joias de ouro e prata.
Com esse achado, os arqueólogos esperaram aprender muito mais sobre a cultura cananéia existente em Israel durante a época dos patriarcas. Algumas semanas atrás, foi relatado que o resíduo em um dos jarros do túmulo foi identificado como baunilha, algo que não se sabia ter sido usado naquela época. A descoberta ilustra o robusto comércio de especiarias do mundo antigo.
5) Peso de ‘beka’ do Monte do Templo
Um peso de pedra minúsculo extremamente raro datado do período do rei Davi foi descoberto em escavações feitas em Jerusalém esta semana. O texto de Êxodo 38:26 fala sobre o “beka”, que equivaleria a “meio siclo, conforme o siclo do santuário”.
A peça pesa cerca de 5 gramas. O shekel bíblico pesava 11,33 gramas. A peça em questão traz inscrita em hebraico antigo a palavra “beka”. Estava em meio ao “entulho” retirado de escavações nas fundações do Muro Ocidental.
Embora outras peças de pedra semelhantes foram descobertas em Israel no passado, nenhuma delas tinha essa inscrição exata. O arqueólogo Eli Shukron, que dirigiu as escavações em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel, explica que esta “beka” era uma medida de peso do período do Primeiro Templo usado por peregrinos para calcular seu imposto de meio shekel antes de subir ao Monte do Templo para fazer sacrifícios.
4) Impressão do selo do governador de Jerusalém
Enquanto limpavam poeira entre pedras em um antigo muro de Jerusalém, arqueólogos descobriram um título bíblico até então não atestado pela arqueologia, “governador da cidade”. Isso estava claramente visível num selo de selo de argila. A imagem mostrava duas figuras frente a frente e a inscrição.
O governador da cidade, que seria como um prefeito moderno, é mencionado em 2 Reis 23: 8, onde o autor lista um homem chamado Josué como governador da cidade nos dias de Ezequias, e em 2 Crônicas 18:25, onde o autor observa Amom como “governador da cidade” nos dias de Jeosafá.
3) Assinatura do profeta Isaías na impressão do selo
Outra impressão de selo revelada em 2018 traz o nome de um dos mais importantes profetas do Antigo Testamento, Isaías. Acredita que originalmente dizia “Isaías, o profeta”, mas como falta uma letra no final, não está claro se ela realmente se refere a um nome pessoal.
Na pequena peça, com menos de um centímetro, a observa-se a figura do que parece ser um cordeiro e a frase “motivo de bênção e proteção encontrado em Judá, particularmente em Jerusalém”. Contudo, por estar quebrada, precisa ser melhor estudada antes de um “veredito” final. A esperança é encontrarem o pedaço restante ou outra igual.
Na sua porção legível, há uma inscrição com as letras hebraicas usadas no período do Primeiro Templo, que parecem soletrar l’Yesha’yah [Pertence a Isaias]. Na linha abaixo, há a palavra parcial nvy, que significaria “profeta”.
“Como a bula está ligeiramente danificada no final da palavra nvy, não se sabe com certeza se originalmente terminava com a letra hebraica aleph, escrevendo a palavra hebraica para ‘profeta’ e não restaria dúvida que aquele era o selo usado como a assinatura do profeta Isaías”, esclarece a arqueóloga da Universidade Hebraica Dra. Eilat Mazar.
2) A cabeça da estátua de um rei bíblico de Abel Beth Maacah
Uma minúscula escultura de 2.800 anos foi encontrada na antiga cidade de Abel Beth Maacah, no norte de Israel. Medindo apenas 5 centímetros, não há nome ou inscrição. As maiores possibilidades é que seja a imagem do rei Acabe (de Israel; 1 reis 16), o rei Hazael (de Aram-Damasco; 1 Reis 19:15) e o rei Etbaal (de Tiro 1 Reis 16:31).
As Escrituras não fornecem detalhes sobre a fisionomia dos monarcas, mas a cabeça retrata um homem com longos cabelos negros, barba e com uma faixa amarela e preta, que seria a coroa. Seus olhos amendoados escuros e a expressão no rosto é séria.
1) Anel de Pôncio Pilatos
Em 1968, um importante sítio arqueológico de Israel foi escavado. Na Fortaleza de Heródio foram encontradas várias peças, mas uma delas trazia uma inscrição impossível de ser decifrada. Um anel de dois mil anos ficou “esquecido” no depósito de um museu até que, em novembro de 2018, uma equipe da Universidade Hebraica decidiu analisá-lo melhor, usando novas tecnologias.
Os cientistas limparam o anel usando técnicas avançadas de fotografia e de laser, conseguiram realçar as letras. Puderem então ver, em grego, a inscrição “de Pilatos”. Trata-se do mesmo governante romano citado nos Evangelhos.
No anel também consta a imagem de uma de ânfora, usada para armazenar vinho ou água, segundo os pesquisadores, que publicaram o trabalho na revista científica Israel Exploration Journal.
O nome Pilatos não era comum na época. Tudo indica que fosse o anel usado por ele como um tipo de carimbo oficial. Quando Jesus foi crucificado, Pôncio Pilatos era uma espécie de prefeito romano da Judeia.
Fonte: Gospel Prime
Culto na Holanda já dura dois meses; Iniciativa quer impedir deportação de família
Uma igreja vem contando com a colaboração de outras congregações para realizar um culto que já dura dois meses. A iniciativa, que já é tratada como o mais longo culto já realizado, não tem intenção de bater recordes, mas de proteger uma família de membros de serem deportados.
O templo da Igreja Bethel é o palco dessa celebração sem precedentes, que conta com ministrações conduzidas também por sacerdotes da Igreja Protestante da Holanda e de outras denominações. O motivo é simples: como a lei impede que as autoridades interrompam o culto para deter a família Tamrazyan, que corre risco de deportação, o iniciado às 13h30 do dia 26 de outubro, culto não pode parar.
De acordo com o jornal The New York Times, a família ganhou o apoio da comunidade cristã e de seus pastores para evitar que seja deportada de volta para a Armênia, onde o patriarca sofre risco de morte por conta de seu ativismo político. Eles vivem na Holanda há nove anos, fugidos do país de origem, mas não se chegou a uma alternativa legal para que se garanta sua permanência, e seu pedido de asilo foi negado.
A imprensa de todo o mundo vem relatando o curioso caso do culto interminável, sempre pontuando que a estratégia adotada pela comunidade cristã na Holanda explora uma saída legal para proteger o pai, a mãe e os três filhos, de 14, 19 e 21 anos.
Um ponto ainda não esclarecido pelas pessoas que vêm dando suporte à família envolve as ameaças à família. Até hoje não se apontou quem seriam os envolvidos na suposta perseguição e quais são os posicionamentos políticos adotados pelo patriarca ao custo da própria vida.
Enquanto isso, a comunidade cristã se organizou com escala de horários a serem cumpridos, com muitas pessoas comparecendo em momentos alternados a fim de garantir que o culto continue ininterruptamente. “Existem mais de 450 pastores, sacerdotes, diáconos e líderes religiosos de todo o país, e de todas denominações, que pediram para fazer parte da escala de serviços religiosos”, contou o pastor da Bethel, Axel Wicke.
A estratégia da igreja recebeu, inclusive, apoio de cristãos de outros países. “Tivemos ajuda até do exterior, houve sermões em inglês, francês e alemão. Isso nos comoveu muito. Muitas vezes vejo um pastor entregar o púlpito a outro, de denominação diferente, com a qual o primeiro nada teria a ver em termos litúrgicos”, enfatizou.
Theo Hettema, presidente do Conselho Geral dos Ministros Protestantes, disse que a igreja queria criar um diálogo com o governo sobre o dilema desta família. “Fazemos o que sempre fazemos: um culto na igreja, mas depois continuamos — assim como a necessidade de ser apoiado é contínua. Fazemos isso para encorajar esta família a mostrar que estamos com eles como Igreja, que existe um Deus que não deixa ninguém desamparado”.
Fonte: Gospel Mais
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Igrejas formam rede para diminuir fila de adoção nos EUA
Deus quer que cuidemos das crianças, especialmente as que precisam de lar, justifica pastor.
Há três anos, uma rede composta pelas igrejas Crow River em Delano,
Mercy Hill em Minnetonka e Woodridge em Medina, nos Estados Unidos,
começou a fazer um trabalho conjunto que trouxe impacto positivo para a
vida de muitas crianças e famílias destas igrejas cristãs. Elas entraram
no desafio da adoção, ideia lançada pelo pastor Aaron Sorenson com
objetivo de diminuir a quantidade de crianças que aguardam por novos lares.
Com a meta de adotarem 50 crianças em 5 anos, hoje, passados três anos do lançamento do desafio, a rede já encontrou lar para 43 delas.
“Nós apenas vemos claramente dentro das escrituras que Deus quer que cuidemos das crianças e especialmente das crianças que precisam de lares", disse Aaron Sorenson, pastor da Igreja Crow River. Ele e a esposa Kristen começaram sua jornada de adoção anos atrás e neste Natal puderam comemorar os filhos Jonas de dois anos e Lany de cinco meses.
De acordo com o pastor, existem cerca de 4.000 igrejas em Minnesota e, no momento, há 1.000 crianças em adoção em todo o estado. “Se uma família de cada quatro igrejas pudesse adotar uma criança, não haveria mais necessidade”, calculou. Foi assim que nasceu a ideia por trás do Desafio de Adoção da Rede da Igreja de Aspen Grove.
Desafio conjunto
O pastor conta que refletiu sobre o processo de adoção e como foi difícil no começo tentar resolver sozinho, por isso ele acredita que é preciso facilitar os processos para aqueles que se dispõem a criar uma criança órfã ou sem família. “À medida que avançávamos, notávamos que havia mais pessoas dentro de nossas igrejas que estavam pensando em adoção”, disse Sorenson.
Ele conta que começou a discutir a história de sua família com os outros dois pastores em sua rede de igrejas, que também trabalhavam com processos próprios de promoção da adoção. Os três pastores logo tiveram uma ideia: desafiar as famílias dentro de suas congregações para que 50 crianças fossem adotadas em cinco anos.
Desafio aceito, o pastor John Walt da Mercy Hill Church em Minnetonka disse que abriu o caminho ao adotar duas crianças de um orfanato. “Para mim, parece que estamos realmente fazendo o que estamos destinados a fazer”, disse ele. “Eu acho que isso é o que realmente significa ser a igreja”.
Apesar do êxito do projeto, o pastor Sorenson disseu que não saber quando chegarão ao cumprimento da meta de 50 adotados. “Mas uma vez que conseguirmos, continuaremos. Acho que não queremos que isso seja algo em que dizemos: 'Oh, fizemos isso. Conseguimos isso. Agora vamos fazer outra coisa’. Isso é algo que se tornou parte do DNA da nossa igreja e é algo que sempre faremos”.
Com a meta de adotarem 50 crianças em 5 anos, hoje, passados três anos do lançamento do desafio, a rede já encontrou lar para 43 delas.
“Nós apenas vemos claramente dentro das escrituras que Deus quer que cuidemos das crianças e especialmente das crianças que precisam de lares", disse Aaron Sorenson, pastor da Igreja Crow River. Ele e a esposa Kristen começaram sua jornada de adoção anos atrás e neste Natal puderam comemorar os filhos Jonas de dois anos e Lany de cinco meses.
De acordo com o pastor, existem cerca de 4.000 igrejas em Minnesota e, no momento, há 1.000 crianças em adoção em todo o estado. “Se uma família de cada quatro igrejas pudesse adotar uma criança, não haveria mais necessidade”, calculou. Foi assim que nasceu a ideia por trás do Desafio de Adoção da Rede da Igreja de Aspen Grove.
Desafio conjunto
O pastor conta que refletiu sobre o processo de adoção e como foi difícil no começo tentar resolver sozinho, por isso ele acredita que é preciso facilitar os processos para aqueles que se dispõem a criar uma criança órfã ou sem família. “À medida que avançávamos, notávamos que havia mais pessoas dentro de nossas igrejas que estavam pensando em adoção”, disse Sorenson.
Ele conta que começou a discutir a história de sua família com os outros dois pastores em sua rede de igrejas, que também trabalhavam com processos próprios de promoção da adoção. Os três pastores logo tiveram uma ideia: desafiar as famílias dentro de suas congregações para que 50 crianças fossem adotadas em cinco anos.
Desafio aceito, o pastor John Walt da Mercy Hill Church em Minnetonka disse que abriu o caminho ao adotar duas crianças de um orfanato. “Para mim, parece que estamos realmente fazendo o que estamos destinados a fazer”, disse ele. “Eu acho que isso é o que realmente significa ser a igreja”.
Apesar do êxito do projeto, o pastor Sorenson disseu que não saber quando chegarão ao cumprimento da meta de 50 adotados. “Mas uma vez que conseguirmos, continuaremos. Acho que não queremos que isso seja algo em que dizemos: 'Oh, fizemos isso. Conseguimos isso. Agora vamos fazer outra coisa’. Isso é algo que se tornou parte do DNA da nossa igreja e é algo que sempre faremos”.
Fonte: Guiame
Sermões apenas sobre “saúde e riqueza” deixam fiéis mais deprimidos
Pesquisa mostra que aumentou o número de pessoas que leem a Bíblia apenas para achar "bênçãos"
Diferentes teólogos apontam para a ideia bastante comum no chamado
“Evangelho da Prosperidade” de que muitas promessas para os pobres e os
doentes acabam não se cumprindo, o que gera frustração nos ouvintes.
Uma
pesquisa publicada este mês nos EUA concluiu que os fiéis com saúde
física precária e baixo nível socioeconômico cada vez mais estão lendo a
Bíblia apenas para alcançar “saúde e riqueza”, embora isso muitas vezes
acabe fazendo com que se sintam pior.
“À primeira vista, pode parecer óbvio que pessoas com maiores
privações em algum aspecto da vida têm maior probabilidade de recorrer
às Escrituras para buscar orientação”, destacam os sociólogos Reed
DeAngelis, John Bartowski e Xiahe Xu. Eles publicaram os resultados de
seu levantamento na revista científica Journal for the Scientific Study of Religion.
Com
base nas respostas de 1.500 entrevistados, os pesquisadores descobriram
que as pessoas com problemas de saúde eram “28% mais propensas” a
procurar promessas sobre saúde nas Escrituras, enquanto aquelas que
passam por privações econômicas tinham 62,5% mais probabilidade de
buscar “dicar” sobre como obter riqueza. Eles demonstravam que não
recorriam à Bíblia por outras razões, como devoção pessoal ou estudo
individual.
“Juntas, nossas análises indicam que certos segmentos
desfavorecidos da população cada vez mais estão olhando para as
Escrituras estritamente como uma busca personalizada para a autoajuda e à
exclusão de outras formas de estudo religioso”, relataram os
pesquisadores em seu estudo.
De acordo com a análise deles, cerca
de 20% das pessoas que declaram ler a Bíblia frequentemente recorreram
às Escrituras para ‘revelações’ sobre saúde e 30% para saber o que ela
diz sobre a riqueza. Esse é um resultado direto dos sermões que ouvem
sobre os temas nas igrejas ou na televisão.
Depressão
Embora
seja uma questão complexa, que depende de diferentes contextos, os
pesquisadores descobriram que esse tipo de abordagem das Escrituras pode
fazer as pessoas se sentirem frustradas e até deprimidas.
“Nossas
análises sugerem que a leitura das Escrituras focadas apenas em saúde e
cura exacerbou os efeitos adversos, gerando sintomas depressivos. Nossa
conclusão é consistente com a literatura já existente sobre o ‘lado
negro’ desse enfrentamento espiritual”, escreveram.
As recentes
descobertas sobre esses leitores da Bíblia focados em “saúde e riqueza”
corroboram com a teoria hermenêutica que aponta para conceitos
pré-estabelecidos sobre vivências que afetam a interpretação das
Escrituras. Neste caso, as pessoas que enfrentam problemas de saúde ou
dificuldades financeiras leem trechos bíblicos buscando respostas com
expectativas e suposições específicas, que não se sustentam
teologicamente.
Os autores do estudo concluem: “As ideias
preconcebidas, comumente enraizadas em experiências pessoais, são
necessárias para que se inicie o processo de compreensão mais amplo”.
Uma pesquisa
do instituto LifeWay Research, de Nashville (EUA) divulgada em agosto,
indica que 69% dos evangélicos acredita que Deus deseja prosperidade
financeira dos fiéis.
Ao mesmo tempo, 16% dizem que “é preciso
fazer algo para Deus se quiser receber bênçãos materiais em troca” e 38%
aprenderam em sua congregação que “seu eu doar mais dinheiro para a
Igreja, Deus irá me recompensar”.
Conforme ressalta Scott McConnell,
diretor executivo da LifeWay, “um grupo significativo de igrejas ensina
que as doações desencadeiam uma resposta financeira de Deus”. E isso
influencia a maneira como as pessoas veem seu relacionamento com Deus.
O
estudioso acredita que ainda há uma diferença entre o púlpito e os
bancos. “Vários líderes evangélicos influentes já condenaram a teologia
da prosperidade”, lembra, “mas a maioria dos crentes ainda pensa que
existe essa relação direta entre dar dinheiro e receber bênçãos”.
Fonte: Gospel Prime
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
Jesus Cristo é o novo super-herói da DC
A DC divulgou recentemente quais os lançamentos para 2019. Em março será publicado pelo selo Vertigo a revista “Second Coming” [Segunda Vinda]. Segundo a editora, a história mostra Jesus Cristo sendo enviado para Terra em “uma missão sagrada para aprender a ser o verdadeiro Messias da humanidade”.
Ele trabalhará ao lado de Sun-Man, uma versão do Superman desse universo alternativo. “Quando Cristo retorna à Terra, fica chocado ao descobrir como sua mensagem foi distorcida pela humanidade e se prepara para arrumar as coisas”, diz o release da editora.
O roteiro da revista é de Mark Russell e desenhos de Richard Pace.
Não há previsão que a HQ seja lançada no Brasil.
Fonte: Gospel Prime
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Estrela de Belém na verdade era alinhamento planetário, diz estudo
Professor de Astrofísica investigou o assunto por mais de 10 anos
por Jarbas Aragão
De acordo com o Novo Testamento, os magos saíram do Oriente para visitarem o rei que nascia após detectarem nos céus uma estrela de brilho raro. Conhecida como “Estrela de Belém”, ela apareceu no céu e indicou o local onde estava do recém-nascido Jesus.
Contudo, após mais de 10 anos de estudo, Grant Mathews, professor de Astrofísica Teórica e Cosmologia no Departamento de Física da Universidade de Notre Dame, acredita que o que foi descrito como uma estrela na verdade era um raro alinhamento planetário.
O professor não quer dizer com isso que a Bíblia esteja errada, apenas que a percepção do povo que descreveu o evento é diferente do que realmente acontecia no céu. A nova pesquisa divulgada por ele mostra como estiveram envolvidos o Sol, a Lua, os planetas Júpiter e Saturno, além da constelação de Áries.
Ele analisou registros históricos, bíblicos e astronômicos – que nada tem a ver com astrologia – para constatar que no ano 6. a.C. realmente houve uma rara formação planetária.
“Astrônomos, historiadores e teólogos ponderaram sobre a questão da chamada ‘Estrela de Natal’. Questionavam onde e quando ela apareceu; como realmente era e porque, entre os bilhões de estrelas no céu, qual teria brilhado intensamente naquele dia”, sublinha Mathews em nota. “Usamos a astrofísica moderna para tentar explicar um dos maiores eventos astronômicos da História”, justifica.
O fato dele ter conseguido demonstrar que isso ocorreu no ano seis a.C. apenas fortalece a narrativa bíblica, pois a data está dentro do período que os teólogos acreditam ter sido o nascimento de Jesus. A data é imprecisa por que o calendário adotado na Idade Média era baseado em uma perspectiva hoje considerada equivocada.
Durante esse alinhamento específico, explica Mathews, o Sol, a Lua, Júpiter e Saturno estavam na constelação de Áries. Naquele ano, o sol passou pela constelação por volta de 20 de março. Era o Equinócio vernal, data que marca o início da primavera no hemisfério norte, quando o dia e a noite têm a mesma duração.
Segundo antigas tradições do povo judeu, cada elemento do céu possui um simbolismo. Para os magos, a presença de Júpiter e da lua significavam o nascimento de um rei com um destino especial, o Messias. Saturno sobre Áries durante o Equinócio era o símbolo de vida.
O alinhamento ocorreu sobre Áries, símbolo da terra de Israel, por isso eles foram até sua capital, Jerusalém. “Os Magos teriam visto a luz no Leste e reconhecido que isso simbolizava um nascimento real na Judeia”, sublinha Matthews, que está trabalhando em um livro onde esmiuçará todos esses anos de estudo sobre o assunto.
De acordo com o astrônomo, que fez diversas simulações, esse alinhamento é um evento extremamente raro e só poderia ser visto novamente em milhares de anos. Mesmo se ocorresse, o equinócio vernal não estaria em Áries. Segundo seus cálculos, que chegam a 500 mil anos no futuro, o pesquisador confirma que nenhum alinhamento como o da Estrela de Belém poderia ser encontrado, o que faz dele um evento único.
Outros astrônomos e estudiosos já propuseram teorias sobre o fenômeno no passado. Afirmaram que seria um cometa, a junção do brilho de dois planetas, um meteoro ou a passagem da lua em frente de Júpiter. A maioria desses explicações não estavam de acordo com a percepção do antigo Oriente Médio, onde, por exemplo, o cometa era um símbolo de mau agouro, mais associado com a morte de um rei do que com o nascimento de um.
Conforme o astrofísico cristão Jason Lisle, que já escreveu sobre o assunto no site criacionista Answers in Genesis: “É perfeitamente aceitável que Deus tenha usado um fenômeno celestial para anunciar o nascimento de Cristo, afinal ‘Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Salmos 19:1).”
Fonte: Gospel Prime
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
360 WayUp: empresa celebra o crescimento e relembra conquistas de 2018
Além dos inúmeros sucessos que foram vistos nas telonas, projetos culturais também fizeram parte dos êxitos deste ano.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Novas descobertas arqueológicas no Mar Morto revelam manuscritos bíblicos
Entre os anos 1947 e 1956 foi realizada uma das maiores descobertas arqueológicas da era moderna, no sítio arqueológico de Qumran, no Mar Morto, quando pesquisadores desenterraram milhares de fragmentos de cerca de 900 manuscritos, considerados os mais antigos do mundo.
Atualmente, uma nova expectativa foi criada ao ser anunciado pelos arqueólogos Randall Price e Oren Gutfeld, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que pelo menos mais duas cavernas já foram identificadas no mesmo local.
O motivo da empolgação que invade a comunidade científica não é por acaso. Isso, porque, os manuscritos que já foram encontrados e traduzidos confirmaram fatos históricos, por exemplo, narrados pela Bíblia, sendo de grande importância histórica.
“Nessa caverna que foi roubada por beduínos, há 40 anos, já encontramos potes, invólucros e possíveis fragmentos de pergaminho”, disse Randall Price à National Geographic.
Às cavernas já são chamadas de 53b e 53c, embora ainda não tenha sido escavadas completamente. O ápice da pesquisa seria coletar mais dados históricos precisos acerca dos acontecimentos da antiguidade, o que pode incluir fatos narrados pela Bíblia.
“Nossa esperança é que, se continuarmos cavando, vamos atingir nosso objetivo”, acrescentou Price.
Na primeira descoberta, cerca de 70 anos atrás, foram identificados trechos dos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Deuteronômio, Samuel, Ruth, Reis, Miqueias, Neemias, Jeremias, Joel, Josué, Juízes, Provérbios, Números, Salmos, Ezequiel e Jonas.
Entre os fragmentos traduzidos, um dos mais significativos é o trecho em que Deus faz promessas ao seu povo, no livro de Levítico, como está escrito:
“Se você andar de acordo com as minhas leis, guardar os meus mandamentos e implementá-los, então eu concederei chuvas a seu tempo, de modo que a terra será produtiva, com as árvores do campo e os seus frutos”, diz o trecho.
Fonte: Gospel Mais