quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Igrejas devem pregar o Evangelho, mesmo que isso esvazie os templos, encoraja pastor

 
 O pregador e escritor Francis Chan implorou que as igrejas se prontifiquem a anunciar o Evangelho sem maquia-lo, declarando que “Jesus não teve problemas em perder a multidão”.


                     Igrejas devem pregar o Evangelho, mesmo que isso esvazie os templos, encoraja pastor




Durante um sermão no evento Q Commons, na última quinta-feira, 24 de outubro – que foi transmitido para vários locais nos Estados Unidos e também para outros países – Francis Chan pregou com base em II Coríntios 4: 2-4.
“Recusamo-nos a praticar astúcia ou adulterar a palavra de Deus, mas pela declaração aberta da verdade nos recomporíamos à consciência de todos à vista de Deus. E mesmo que nosso Evangelho seja velado, é velado para aqueles que estão perecendo. No caso deles, o deus deste mundo cegou as mentes dos incrédulos, para impedi-los de ver a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”, disse o pastor, recitando um trecho da passagem.

Chan admitiu ter lutado para acatar a passagem, observando que a Bíblia chama as igrejas a pregar de forma objetiva. “Nos dias atuais você quer que eu diga diretamente, em vez de matizá-lo com cuidado?”, disse o pastor, reproduzindo o questionamento que fez a Deus.
“Paulo não teve nenhum problema em dizer ‘eu vou explicar tudo, porque se você não entender, é porque o deus deste mundo está cegando sua mente'”, pontuou, para acrescentar, em seguida, que as igrejas precisam fazer um trabalho melhor ao ensinar “o temor de Deus” e que “há um julgamento por vir”, observando que a Bíblia é “muito sobre o julgamento de Deus”.
“Não seria melhor não falar sobre o temor a Deus, não falar sobre Sua santidade, e apenas falar lentamente com eles sobre suas necessidades, suas mágoas, seus sentimentos?”, comentou, reproduzindo o pensamento que muitos líderes adotam, escolhendo deixar essas coisas “sobre julgamento e temor a Deus” para mais tarde.

“Jesus não teve nenhum problema em perder a multidão. Estamos apaixonados por números. Jesus não estava”, exortou, indicando que uma igreja cheia nem sempre é sinônimo de crescimento espiritual.
Chan criticou a ideia de que é melhor diluir a pregação do Evangelho para alcançar um público mais amplo: ”Por que Jesus não fez isso?”, questionou. “Deus quer que Sua igreja seja pura”.

Francis Chan lembrou como quando ele deixou uma igreja grande para iniciar uma congregação menor, observando que, pelos padrões de associação, foi um fracasso, mas, na sua opinião, teve sucesso em outro nível.
“Não funciona, não na América”, explicou. “Sua definição de trabalho é que você tem o mesmo número de pessoas que costumava ter quando fazia o contrário. Não eu não. Eram milhares e agora são centenas, apenas. Mas é mais perto do que vejo, o amor um pelo outro está mais próximo do que vejo descrito na [Bíblia]? As pessoas estão usando seus dons? É cem vezes mais perto do que acredito que Jesus pediu? Absolutamente”.

Os comentários do pastor no evento Q Commons aconteceu no contexto da proposta que os organizadores adotaram: aperfeiçoar o trabalho das igrejas, segundo informações do portal The Christian Post.

Fonte: Gospel Mais

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