O que tenho visto na quarentena

Artigo de opinião sobre o envolvimento da Igreja com a política partidária

A RES É PÚBLICA, MAS A COSA É NOSTRA - Por Ed René Kvitz

O pastor da Igreja Batista da Água Branca, publicou em sua página no Facebook primeiro em 2012 e em 2014 em meio às eleições daquele ano, repostou o mesmo. Resolvi postá-lo, pois a meu ver, vivemos um momento igual ou ainda mais profundo no que tange a relação entre a igreja e o Estado. Boa Leitura

Prédio da Assembleia de Deus será hospital de campanhas

Unidade ficará responsável por atendimentos clínicos.

Igreja faz leitura completa da Bíblia em live com mais de 72 horas

Objetivo foi incentivar a leitura bíblica e levantar doações para pessoas necessitadas.

Portal Ubuntu Notícias lança vídeo com mensagens de conforto de líderes religiosos

Diante do atual problema da pandemia do Corona Vírus, a blogueira pediu a líderes religiosos de diferentes fés, que gravassem e enviassem uma pequena mensagem de esperança

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cerca de 100 milhões de cristãos do mundo sofrem perseguição

"Um com eles" é o tema da campanha atual de Portas Abertas 

Setenta por cento da população mundial sofre de algum tipo de perseguição religiosa, de acordo com um estudo divulgado pelo Fórum de Pesquisa Pew sobre Religião e Vida Pública. A estatística tem sido enfatizada pela Missão Portas Abertas, que espera usar isso para despertar as pessoas em suas campanhas de ajuda aos cristãos perseguidos.

“Um com eles é o nome da campanha que lançamos para afirmar e reforçar o conceito que somos um com o corpo de Cristo em todo o mundo. Para aqueles que vivem no continente americano, isso significa demonstrar solidariedade com os nossos irmãos e irmãs que sofrem em todo o mundo”, disse Carl Moeller, presidente do grupo de vigilância dos direitos humanos de Portas Abertas EUA.
A campanha está vendendo pulseiras pretas de silicone que visam ser um lembrete da situação dos cristãos perseguidos em todo o mundo. A ideia por trás dos acessórios que se parecem com arame farpado é gerar um diálogo sobre o assunto, explica Moeller.
“A pulseira surgiu quando um dos nossos funcionários veio ao nosso escritório e colocou um pedaço de arame farpado em minha mesa e disse ‘podíamos fazer uma pulseira assim’”, disse Moeller.
“Pensamos que pulseiras são usadas para divulgar muitas causas”, continuou, acrescentando que ele já foi perguntado sobre o significado de sua pulseira em muitas ocasiões. Ele explica que sempre usa a curiosidade para falar sobre a perseguição religiosa vivida pelos cristãos.O material deve ser usado em campanhas similares em todos os países onde o Portas Abertas atua.
Essa é mais uma ação que deve contribuir para popularizar o Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida, campanha realizada por Portas Abertas todos os anos. “A oração é ao mesmo tempo, uma meta de curto e de longo prazo, [e] nós estamos muito interessados em ver a perseguição se tornando uma preocupação maior por parte da igreja”, finaliza Moeller.
De acordo com o estudo realizado pelo Fórum de Pesquisa Pew sobre Religião e Vida Pública , há 100 milhões de cristãos enfrentando perseguição em mais de 60 países ao redor do mundo, simplesmente por causa de sua fé em Jesus Cristo.
Traduzido e adaptado de The Christian Post

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

BATISMO


VISÃO GERAL


Batismo é o anúncio público de uma experiência pessoal. É um ato cristão de obediência e um testemunho público do desejo do crente de se identificar com Cristo e segui-lo. Jesus nos deu seu exemplo e ordenou o ensino sobre o batismo. João Batista batizou Jesus no Rio Jordão, deixando-nos o exemplo para fazer o mesmo como uma afirmação pública da nossa fé. Da mesma forma, Jesus mandou que seus discípulos batizassem outros crentes (Mateus 28:19).


O batismo é um símbolo da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. O crente deixa para trás a velha maneira de viver em troca de uma nova vida em Cristo. É símbolo de salvação - não um requisito para a vida eterna. Entretanto, como um ato de obediência, também não é opcional para os cristãos. O batismo indica nosso desejo de dizer à nossa igreja e ao mundo que estamos comprometidos com a pessoa de Jesus e seus ensinamentos.


O BATISMO DE JOÃO

Batismo significa mergulhar ou imergir. Um grupo de palavras diversas podem ser usadas para significar um rito religioso para um ritual de limpeza. No Novo Testamento, se tornou o rito de iniciação na comunidade cristã e era interpretado como morte e nascimento em Cristo.

João, o Batista, pregava o "batismo de arrependimento para o perdão dos pecados" (Lucas 3:3). Todos os evangelistas concordam sobre isso (Mateus 3:6-10; Marcos 1:4-5; Lucas 3:3-14). Reconhecemos o batismo como símbolo do nosso redirecionamento na vida. Nós nos arrependemos de nossa velha maneira de viver em pecado e desobediência. Mudamos a rota e damos uma nova partida.


As origens do batismo de João são difíceis de traçar. Possui semelhanças e diferenças em relação a obrigações e exigências feitas pelos judeus aos pagãos novos convertidos, tais como o estudo da Torá, circuncisão e o ritual do banho para expiar todas as impurezas do passado gentio.


A prática do batismo de João tinha os seguintes resultados:

1. Era intimamente relacionado com arrependimento radical, não somente dos judeus, mas também dos gentios.
2. Indicava claramente ser preparado para o Messias, que batizaria com o Espírito Santo e traria o batismo de fogo (Mateus 3:11).
3. Simbolizava purificação moral e assim preparava as pessoas para a vinda do reino de Deus (Mateus 3:2; Lucas 3:7-14).
4. A despeito da óbvia conexão entre o cerimonial de João e a igreja primitiva, o batismo realmente desapareceu do ministério direto de Jesus.

De início, Jesus permitiu que seus discípulos continuassem o ritual (João 3:22), porém mais tarde aparentemente ele descontinuou essa prática (João 4:1-3), provavelmente pelas seguintes razões:


1. A mensagem de João era funcional, enquanto a de Jesus era pessoal.

2. João antecipou a vinda do reino de Deus, enquanto Jesus anunciou que o Reino já havia chegado.
3. O rito de João era uma passagem intermediária até o ministério de Jesus.

O BATISMO DE JESUS

Este fato marcou o início do ministério de Jesus. Alguns estudiosos discutem o fato de João Batista, ter batizado Jesus. Entretanto, o propósito e significado do batismo de Jesus permanecem controversos. João Batista proclamava que o reino dos céus estava próximo e o que o povo de Deus deveria se preparar para a chegada do Senhor através da renovação da fé em Deus. Para João, isso significava arrependimento, confissão de pecados e prática do bem. Assim sendo, por que Jesus foi batizado? Se Jesus não era pecador, como o Novo Testamento proclama (II Coríntios 5:21; Hebreus 4:15; I Pedro 2:22), por que se submeteu ao batismo de arrependimento para perdão dos pecados? Os Evangelhos respondem.

O EVANGELHO DE MATEUS

O relato de Mateus sobre o batismo de Jesus é mais detalhado do que o de Marcos. Começa destacando a relutância de João Batista em batizar Jesus (Mateus 3:14), que foi persuadido somente depois de Jesus lhe ter explicado: "Deixa por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça." (Mateus 3:15). Embora o significado pleno dessas palavras seja impreciso, elas pelo menos sugerem que o batismo de Jesus era necessário para cumprir a vontade de Deus.

Tanto no Velho como no Novo Testamento (Salmo 98:2-3; Romanos 1:17) a justiça de Deus é vista como a salvação Dele para o Seu povo. Por isso o Messias pode ser chamado de "O Senhor é nossa justiça" (Jeremias 23:6, Isaías 11:1-5). Jesus disse a João Batista que seu batismo era necessário para fazer a vontade de Deus em trazer a salvação sobre seu povo. Assim a declaração do Pai no batismo de Jesus é apresentada na forma de uma declaração pública. Enfatizava que Jesus era o servo ungido de Deus pronto para iniciar seu ministério, trazendo a salvação do Senhor.


O EVANGELHO DE MARCOS

Marcos apresenta o batismo de Jesus como uma preparação necessária para seu período de tentação e ministério. Em seu batismo Jesus recebeu a aprovação do Pai e a unção do Espírito Santo (Marcos 1:9-11). A ênfase de Marcos na relação especial de Jesus com o Pai, - "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo"(Marcos 1:11) - aproxima duas importantes referências do Velho Testamento. A messianidade de Jesus é apresentada de uma maneira totalmente nova, na qual o Messias reinante (Salmo 2:7) é também o Servo Sofredor do Senhor (Isaías 42:1). A crença popular judaica esperava um Messias reinante que estabeleceria o reino de Deus, não um Messias que sofreria pelo povo. No pensamento dos judeus a chegada do reino dos céus estava também associada com ouvir a voz de Deus e com a dádiva do Espírito de Deus.

O EVANGELHO DE LUCAS

Lucas menciona rapidamente o batismo de Jesus, colocando-o em paralelo ao batismo de outros que se referiram a João Batista (Lucas 3:21-22). Ao contrário de Mateus, Lucas coloca a genealogia de Jesus depois de seu batismo e antes do início de seu ministério. O paralelo com Moisés, cuja genealogia ocorre logo antes do início de seu trabalho (Êxodo 6:14-25), não é mera coincidência. Provavelmente pretendeu-se ilustrar o papel de Jesus ao trazer livramento (salvação) ao povo de Deus assim como Moisés fez no Velho Testamento. Em seu batismo, na descida do Espírito Santo sobre si, Jesus estava apto a desempenhar a missão para a qual Deus O havia chamado. Em seguida a sua tentação (Lucas 4:1-13), Jesus entrou na sinagoga e declarou que havia sido ungido pelo Espírito para proclamar as boas novas (Lucas 4:16-21). Que o Espírito se fez presente no Seu batismo para ungi-lo (Atos 10:37-38).
Em seu relato, Lucas tentou identificar Jesus com as pessoas comuns. Isso é visto no berço da história (com Jesus nascido num estábulo e visitado por humildes pastores, Lucas 2: 8-20) e através da genealogia (enfatizando a relação de Jesus com toda a humanidade, Lucas 3:38) logo depois do batismo. Assim, Lucas via o batismo como o primeiro passo de Jesus para se identificar com aqueles que Ele veio salvar. Somente alguém que era semelhante a nós poderia se colocar em nosso lugar como nosso substituto para ser punido com morte pelo pecado. Jesus se identificou conosco a fim de mostrar Seu amor por nós.

No Velho Testamento o Messias era sempre inseparável do povo que representava (veja Jeremias 30:21 e Ezequiel 45-46). Embora o "servo" em Isaías seja algumas vezes visto de maneira conjunta (Isaías 44:1) e outras vezes como indivíduo (Isaías 53:3), ele é sempre visto como o representante do povo de Deus (Isaías 49:5-26), assim como o servo do Senhor. Evidentemente Lucas, bem como Marcos e Mateus, estava tentando mostrar que Jesus, como representante divino do povo, tinha se identificado com ele no batismo.


O EVANGELHO DE JOÃO

O quarto Evangelho não diz que Jesus foi batizado, mas que João Batista viu o Espírito descendo sobre Jesus (João 1:32-34). O relato enfatiza que Jesus foi a João Batista durante seu ministério de pregação e batismo; João Batista reconheceu que Jesus era o Cristo, que o Espírito de Deus estava sobre Ele e que era o Filho de Deus. João Batista também reconheceu que Jesus, batizava com o Espírito Santo, ao contrário de si mesmo (João 1: 29-36). João Batista descreveu Jesus como o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29). O paralelo do Velho Testamento mais próximo desta afirmação se encontra na passagem do "servo do Senhor" (Isaías 53: 6-7). É possível que "Cordeiro de Deus" seja uma tradução alternativa da expressão aramaica "servo de Deus".

A idéia de Jesus como aquele que tira os pecados das pessoas é obviamente o foco do quarto Evangelho. Seu escritor sugere que João Batista entendeu que Jesus era o representante prometido e salvador do povo.


AS CONCLUSÕES DOS EVANGELHOS

Nos quatro Evangelhos está claro que o Espírito Santo veio sobre Jesus no seu batismo para capacitá-lo a fazer a obra de Deus. Os quatro escritores reconheceram que Jesus foi ungido por Deus para cumprir sua missão de trazer salvação ao mundo. Essas idéias são a chave para o entendimento do batismo de Jesus. Naquela ocasião no início de seu ministério, Deus ungiu Jesus com o Espírito Santo para ser o mediador entre Deus e o seu povo. No seu batismo Jesus foi identificado como aquele que carregaria os pecados das pessoas; Jesus foi batizado para se identificar com o povo pecador. Da mesma forma, nós somos batizados para nos identificarmos com o ato de obediência de Jesus. Seguimos seu exemplo fazendo uma pública confissão do nosso comprometimento com a vontade de Deus.

Fonte: Biblia Ilumina Gold

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

As Olimpíadas e a Igreja Perseguida


“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora, me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.”  2 Timóteo 4:7-8


No ultimo dia 27 de julho deu-se inicio à 30ª edição dos Jogos Olímpicos Modernos. Mais antigo evento esportivo do mundo, os Jogos foram criados na Antiguidade, em Olímpia, na Grécia, e praticados pelas cidades-estado gregas do século 8 a.C ao 5 d.C.

Além de uma importância religiosa na Antiguidade, os jogos serviam como ferramenta “diplomática” para manter a paz e a harmonia entre as cidades-estado. A corrida e a luta corporal eram duas das principais modalidades dos Jogos e, ao invés da atual medalha, os vencedores recebiam como premiação uma coroa de louros.
Os Jogos voltaram a ser praticados em 1896, em Atenas, Grécia. Hoje, as Olimpíadas reúnem atletas de mais de 200 países que competem nas diversas modalidades esportivas. Nos Jogos Olímpicos Modernos é possível notar a convivência pacífica de indivíduos de diferentes nações, línguas e credos, competindo lado a lado pelo melhor lugar no pódio e pela tão sonhada e desejada medalha de ouro.
Numa Olimpíada existem pelo menos três personagens importantes, são eles: Os atletas (e sua equipe ou comissão técnica), a plateia, e os juízes. Os principais destes são os atletas e sua equipe que, com seus esforços físicos e estratégias farão daquele evento, um verdadeiro espetáculo. O público tem uma função mais discreta, mas não menos importante, que é a de torcer, incentivar e motivar os atletas. Por fim, os juízes são aqueles que determinarão dentro das regras de cada modalidade, se o desempenho do atleta é digno da coroa de louros (ou da medalha de ouro, prata e bronze).
No versículo de 2 Timóteo descrito acima, o apostólo Paulo faz uma alusão aos Jogos Olímpicos antigos. Ele nos explicar que a vida cristã não é diferente, mas exige-se sacrifício e dedicação. Creio que a perseverança é a palavra que mais se encaixa nesses versículos. Para ser campeão é preciso perseverar, não desistir, ainda que tenhamos que competir contra Michael Phelps ou Usain Bolt. Isso tem tudo a ver com a Igreja de Cristo, tanto a que é livre quanto a que sofre perseguição por causa da fé.
Todos os países da Classificação de países por perseguição da Portas Abertas estão participando dos Jogos de Londres 2012. Nesses lugares há milhares de cristãos que correm e lutam todos os dias para guardar a fé em meio a sistemas opressores.
Pois farei também uma breve alusão: Os atletas são os nossos irmãos da Igreja Perseguida, o Juiz (justo Juiz) é o nosso Deus e a plateia somos nós, cristãos da Igreja Livre. Ora, se a função dos cristãos perseguidos (atletas) é competir (perseverar) e a de Deus é julgar e dar a recompensa, então, qual é a nossa função enquanto Igreja Livre? A resposta mais óbvia a esta pergunta é: Orar, incentivar e motivar esses irmãos o tempo todo.
Enquanto nossos irmãos competem para guardar a fé e manter viva a chama da esperança de receber a coroa (medalha) das mãos do justo Juiz, há uma enorme plateia de espectadores (eu e você) que precisa fazer algo para ajudá-los nesse propósito.
Não deixe de orar hoje pelos cristãos da Igreja Perseguida e de pedir a Deus que lhes dê forças para combater o bom combate e completar a corrida!
Marcelo Peixoto- Historiador Portas Abertas Brasil
Foto: Agencia Reuters

Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cristãos da Faixa de Gaza protestam contra conversões forçadas ao Islã



Um protesto motivado pelo temor de que cinco cristãos foram sequestrados e convertidos à força ao Islã trouxe à tona a difícil situação da comunidade cristã, que vive sob domínio islâmico, na Faixa de Gaza.

Dezenas de cristãos fizeram uma manifestação em Gaza, na segunda-feira 16 de julho, contra a conversão de Ramez al-Amash (24) e Abu Heba Dawud (32), juntamente com suas três filhas.

A igreja local disse que um grupo de islamitas armados sequestrou os cristãos e os forçou a se converterem ao islamismo. Em um comunicado, a igreja disse: Um perigoso movimento islâmico está tentando convencer cristãos (homens e mulheres)a se converter ao Islã, destruindo suas famílias e, a presença cristã na Faixa de Gaza.
O movimento islâmico usa métodos obscuros e sujos, semeia o medo e utiliza intensa pressão, chantagem e meios desonestos, incluindo o uso de substâncias químicas, para controlar e aterrorizar aqueles que foram sequestrados.
O líder da igreja disse que Ramez foi sequestrado no sábado, 14, depois de ser pressionado a se converter ao islamismo e que foi impedido de ver sua família. Ele disse que os pais de Ramez prestaram queixa à polícia, mas, que as autoridades nada fizeram para ajudar, pois descobriram que o sequestrador é um clérigo ligado ao Hamas, partido islâmico que controla a Faixa de Gaza, desde 2007. Já Abu Heba e suas três filhas teriam sido sequestrados na quarta-feira anterior.
A mãe de Ramez, Huda al-Amash, disse: Se as coisas continuarem assim, em breve não haverá cristãos em Gaza. Hoje foi Ramez. Então, quem será o próximo?
As reivindicações feitas pela igreja têm sido negadas pela polícia de Gaza e pelo governo.
O Centro Palestino dos Direitos Humanos disse que Ramez, Heba e suas três filhas não tinham sido sequestrados, e se converteram ao Islã voluntariamente.
O caso colocou em evidência a situação da pequena comunidade cristã da Faixa de Gaza, que tem sido cada vez mais marginalizada e perseguida desde que o Hamas chegou ao poder. O contexto em que vivem é extremamente difícil, várias lojas e escolas cristãs foram atacadas por extremistas muçulmanos, nos últimos anos. Enquanto o Hamas afirma estar empenhado em proteger a minoria cristã, os crimes contra os cristãos seguem, em grande parte, impunes.
A população cristã diminuiu significativamente nos últimos anos, passou de três mil e quinhentas para mil e quinhentas pessoas. Há temores de que ela possa desaparecer completamente.

Fonte: Portas Abertas

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