O que tenho visto na quarentena
Artigo de opinião sobre o envolvimento da Igreja com a política partidária
A RES É PÚBLICA, MAS A COSA É NOSTRA - Por Ed René Kvitz
O pastor da Igreja Batista da Água Branca, publicou em sua página no Facebook primeiro em 2012 e em 2014 em meio às eleições daquele ano, repostou o mesmo. Resolvi postá-lo, pois a meu ver, vivemos um momento igual ou ainda mais profundo no que tange a relação entre a igreja e o Estado. Boa Leitura
Prédio da Assembleia de Deus será hospital de campanhas
Unidade ficará responsável por atendimentos clínicos.
Igreja faz leitura completa da Bíblia em live com mais de 72 horas
Objetivo foi incentivar a leitura bíblica e levantar doações para pessoas necessitadas.
Portal Ubuntu Notícias lança vídeo com mensagens de conforto de líderes religiosos
Diante do atual problema da pandemia do Corona Vírus, a blogueira pediu a líderes religiosos de diferentes fés, que gravassem e enviassem uma pequena mensagem de esperança
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
31 de Outubro dia da Reforma Protestante. Temos o que comemorar?
Há
exatos 501 anos o então Monge agostiniano Martinho Lutero, pregou na
porta da catedral de Wittemberg as suas 95 teses, este fato é
considerado o marco no movimento religioso que chamamos de Reforma
Protestante, que dividiu o cristianismo ocidental entre Católicos e
Protestantes e trouxe uma nova forma de leitura e interpretação
bíblica, assim como uma nova forma de nos relacionarmos com Deus.
Passado tanto tempo desse fato, muita coisa mudou no mundo, inclusive dentro
deste segmento religioso. Numerosas Igrejas abriram suas portas, e
outras formas de interpretar e se relacionar com Deus surgiram, dentre
essas, podemos destacar o grupo pentecostal e os neopentecostais,
segmentos que no caso do Brasil, tem o maior número de adeptos
dentre os protestantes.
Pensando
no contexto em que atualmente se encontra a Igreja Brasileira,
particularmente, não vejo motivos para comemorar, mas sim
necessidade de reflexão e a partir da mesma, arrependimento.
Arrependimento e reflexão acerca de que? Primeiramente, vejo a
necessidade de arrependimento àqueles que propagam e vivem suas
vidas religiosas com base na famigerada teologia da prosperidade, a
mesma, nos leva a um relacionamento com Deus e com o próximo baseado
naquilo que se consegue ganhar a partir dessa relação, Deus deixa
de ser o Rei e Senhor e passa a ser servo, obrigado pelo (f)ato do
crente dizimar. Além disso, nas Igrejas que práticam sua “fé”
dessa forma, costumam enfocar o que Deus pode fazer, e não o que Ele
já fez, a salvação se torna uma consequência da fidelidade ligada
ao dízimo e não mais o foco central da pregação.
Essa
teologia, além de tudo falado anteriormente, ainda trouxe de volta
algo que o próprio Lutero condenou, a venda de indulgências.
Podemos acompanhar pela televisão a venda descarada de produtos como
algo sacro, como algo necessário para a salvação, o dízimo que no
antigo testamento era uma forma de agradecimento a Deus e também uma
forma de combater a injustiça social, se torna uma moeda de troca
inclusive para a salvação.
E
o que falar da relação estabelecida entre a política e a Igreja?
No Brasil, temos a chamada bancada evangélica, e cada vez mais os
evangélicos têm enveredado pela política, o que não deveria ser
algo necessariamente negativo, afinal, vivemos em uma democracia, e
ocupando lugares de poder, os mesmos poderiam tentar tornar a
sociedade mais justa e igualitária. Mas o que de fato vemos, é tais
parlamentares envolvidos em escandalos de corrupção (Eduardo Cunha
que o diga), fora a postura adotada por praticamente todos os
evangélicos nessas eleições presidenciais, não critico suas
escolhas, mas sim a postura, na qual o que vi e senti, foi
segregação, falta de amor e tristeza, pela postura adotada por
pastores e membros de Igrejas. Aqui em meu entendimento também cabem
reflexão e arrependimento.
Ao
olharmos a postura do público evangélico, num contexto mais amplo,
a mesma, pode ser facilmente comparada à dos fariseus dos tempos de
Jesus, a religião tem ficado à frente do Evangelho de Jesus Cristo,
a postura de Jesus foi de condenar pecados, mas principalmente os
pecados dos religiosos, com aqueles pecadores que eram desprezados
socialmente, Jesus mostrou mais misericórdia, sempre claro,
incentivando a que deixassem de pecar, joão Batista por sua vez, foi
muito mais incisivo até por que não dizer, rude em sua forma de
pregar, sempre também falando da justiça, anunciando a vinda de
Cristo e condenando a hipocrisia farisaica.
Recentemente,
ouvi uma pregação que me fez muito bem, o Pastor Dino Guimarães
(Igreja de Cristo – Salinas), refletiu acerca de algo muito
importante, que a Igreja hoje tem dado mais ênfase no pecado, do que
mesmo na salvação, e isso, é algo com que devemos nos preocupar,
já pararam pra pensar porque tantas pessoas se afastam ou não se
aproximam de nossas igrejas? Creio que já passou da hora da Igreja
deixar de apontar com o dedo e estender as mãos, não é relativizar
o pecado, mas sim focar em Jesus e em sua obra redentora, afinal é o
Espirito quem convence o pecador do pecado, e ademais, o apóstolo
Paulo fala que essa era a função da lei, ensinar, mostrar que opovo
praticava o pecado, e se vivemos, no tempo da Graça, devemos deixar
a Graça de Deus nos alcançar e por consequência, nos arrependermos
de nossos pecados.
Como
dito anteriormente, não vejo motivos para celebrar, creio que é
hora de reflexão e arrependimento, arrependimento de sermos uma
Igreja que muitas vezes cumpre apenas rituais, mas que não prática
a justiça (inclusive a social), uma Igreja cheia de adornos, com
muitos templos, enquanto o templo do Espírito morre de frio, fome,
solidão,sede, uma Igreja que ao invés de buscar a Deus por
interesses pessoais, enxergue Deus no outro, inclusive no outro que
não crê como eu creio, uma Igreja que dependa exclusivamente de
seu noivo, ao invés do poder terreno, uma Igreja que prátique a
religião que agrada a Deus, cuidando da viúva, dos órfãos e dos
pobres, uma Igreja como Jesus.
Como
disse João Batista: “Deem fruto que mostre arrependimento” (Mt
3:8)
domingo, 28 de outubro de 2018
“Entrevista com Deus” traz dúvidas comuns a ateus e cristãos e aborda salvação e livre arbítrio
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quarta-feira, 17 de outubro de 2018
“Entrevista com Deus” chega dia 15 de novembro nos cinemas brasileiros
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quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Descoberta traz menção mais antiga sobre Jerusalém da história
Peça de 2 mil anos contraria argumentos sobre ausência de registros fora da Bíblia
por Jarbas Aragão
Os especialistas da Autoridade de Arqueologia de Israel (AAI) revelaram uma descoberta que contraria os argumentos sobre ausência de registros sobre Jerusalém fora da Bíblia. Trata-se de um bloco de pedra com uma inscrição de 2 mil anos de idade onde se lê “Jerusalém” em hebraico.
Ela foi achada em uma escavação embaixo do Centro de Convenções de Jerusalém (Binyanei Ha’Uma) durante a reforma de uma estrada. A peça arqueológica passará a ser exibida ao público no Museu de Israel, em Jerusalém.
O breve texto, que diz “Hananiah, filho de Dódalos de Jerusalém”, é o mais antigo em hebraico com o nome da cidade de forma completa e como se pronuncia hoje. Isso mostra, mais uma vez, que tratava-se de uma cidade judaica.
A pedra de 80 centímetros de altura fazia parte de uma coluna de um edifício romano. A inscrição aramaica utiliza letras do hebraico caraterístico da época do Segundo Templo. Especialistas afirmam que pertence ao período do reinado de Herodes, o Grande.
“As inscrições da época do Primeiro e Segundo Templo mencionando Jerusalém são escassas. E mais raro ainda é que esteja escrita completamente da forma como fazemos hoje, já que, normalmente (o nome da cidade), aparece abreviado”, ressaltam o arqueólogo Yuval Baruch, da AAI, e Ronny Reich, professor da Universidade de Haifa.
Até agora, o único registro do nome da cidade no mesmo período era de uma moeda da “Grande Revolta” contra os romanos, entre 66 e 77 depois de Cristo. Com informações das agências
Fonte: Gospel Prime
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
“Devocional da Turma da Mônica” visa a evangelização das crianças
Pastor fala sobre desafio de colocar Mônica, Cascão e Cebolinha interagindo com histórias bíblicas
por Jarbas Aragão
O pastor Richarde Guerra, autor do primeiro devocional da Turma da Mônica, esteve presente no programa Bate Papo, da Rede Super e falou sobre seu trabalho e parceria com Maurício de Souza.
Escritor há quase 20 anos, Richarde também é químico industrial, geólogo e teólogo com mestrado em Ação Pastoral na América Latina. O pastor da igreja Lagoinha, em Minas Gerais, é casado com Priscila Guerra e pai de Daniel Lourenço Guerra.
Além de vários livros já escritos, agora é autor do Devocional da Turma da Mônica, pela editora 100% Cristão, trabalho que foi lançado oficialmente na 25ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo.
Convite e desafio
“Eu fui convidado pra ser o roteirista desse projeto […] o grande desafio foi conciliar a personalidade desses personagens com o texto bíblico, sem ferir um ou outro”, conta.
O autor revela que as histórias em quadrinhos falam sobre a palavra de Deus. “Narradas pelos personagens da Turma da Mônica (as histórias) vem com uma reflexão, uma oração, uma aplicação e um passatempo”, apresenta.
Interatividade familiar
O público-alvo a partir de seis anos de idade já consegue manusear o material. “É uma linguagem muito acessível. Abaixo de seis, o pai lê, vai mostrando as figuras”, sugere.
Até mesmo o Bidu, o pet da Turma da Mônica, interage com as histórias bíblicas. “O Bidu contou sobre a história de Davi e Golias […] ele corre do cachorro mais perigoso da rua e como ele vai vencer tem que ler pra descobrir”, brinca.
O pastor esclarece que “não é uma coisa professoral, não é só uma narração. Tem uma história mesmo e a Bíblia entra de forma bem orgânica pra solucionar o problema que surge ali”, expõe.
Gratidão
“Eu fico feliz porque sei que não vem de mim, não é mérito meu, mas a graça do Senhor. O que tenho aprendido na minha caminhada é que, quanto mais você investe nos dons que Deus te dá, Ele vai te dando outros dons”, reconhece.
Richarde explica que não é questão de ter mais dons que outras pessoas. “E não é que eu seja melhor que os outros, mas eu tenho essa sensibilidade de perceber que eu tenho investido”, observa e finaliza: “Meu sentimento é de gratidão”.
Assista:
Fonte: Gospel Prime
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
SANSÃO em cartaz em mais de 50 cinemas
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Com informações da Assessoria de imprensa da 360 WayUp
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Netflix produzirá série e filmes de “As Crônicas de Nárnia”
Saga escrita por teólogo passa mensagem cristã através de alegorias
por Jarbas Aragão
Aslam em As Crônicas de Nárnia. |
A Netflix fechou um contrato com a The C.S. Lewis Company para desenvolver novas séries e filmes baseados nas série de livros As Crônicas de Nárnia.
Ted Sarandos, diretor de conteúdo da empresa de streaming destaca que “As queridas histórias de Lewis sobre Nárnia impactaram gerações de leitores em todo o mundo. As famílias se apaixonaram por personagens como Aslan e estamos felizes em ser a sua casa nos próximos anos.”
Ao todo, os livros das Crônicas de Nárnia já venderam mais de 100 milhões de cópias e estão disponíveis em pelo menos 47 idiomas. As histórias, com forte apelo aos valores cristãos, já foram adaptadas para o cinema pela Disney. “O Leão, A Feiticeira e Guarda-Roupa” (2005), “Príncipe Caspian” (2008) e “A Viagem do Peregrino da Alvorada” (2010), juntos arrecadaram mais de US$ 1,5 bilhão em todo o mundo .
A Netflix está planejando construir um universo cinematográfico de Nárnia que engloba produções para cinema e para TV, no estilo da Marvel, cujas franquias envolvem vários modelos. A ideia foi do produtor Mark Gordon, que havia negociado com a C.S Lewis Company em 2013 para um quarto filme da franquia. Sua empresa acabou vendida para a produtora eOne em 2016, que decidiu apostar em uma séria sobre Nárnia e ofereceram uma parceria com a Netflix que agora bateu o martelo.
Alegoria do Cristianismo
As Crônicas de Nárnia é uma série de sete livros de fantasia, escritos por C. S. Lewis entre 1949 e 1954. Seu ator era professor universitário e teólogo. Escreveu dezenas de obras sobre apologética cristã, poesias, além de uma trilogia de ficção científica.
Nos textos da série que o tornou mundialmente famoso, em meio a uma série de personagens mitológicos, há uma clara alusão a mensagem cristã. Esse elemento acabou minimizado nas adaptações cinematográficas feitas até agora.
O leão Aslan, por exemplo, era uma alegoria para Jesus. Ele aparece em todas as histórias como um conselheiro. Em dos diálogos mais conhecidos, a menina Lúcia aponta para a narrativa do Novo Testamento: “No nosso mundo também já aconteceu uma vez que, dentro de uma certo estábulo, havia uma coisa que era muito maior que o nosso mundo inteiro”.
Em “A Última Batalha”, último livro da saga, Aslan aparece transfigurado em forma de cordeiro. Ele fala com as crianças sobre buscarem conhece-lo em seu mundo.
“Em todos os mundos há um caminho para o meu país”, explica falou o Cordeiro. Após revelar ser o leão, explica: “No seu mundo tenho outro nome. Vocês têm de aprender a conhecer-me por esse nome”.
Fonte: Gospel Prime