O que tenho visto na quarentena

Artigo de opinião sobre o envolvimento da Igreja com a política partidária

A RES É PÚBLICA, MAS A COSA É NOSTRA - Por Ed René Kvitz

O pastor da Igreja Batista da Água Branca, publicou em sua página no Facebook primeiro em 2012 e em 2014 em meio às eleições daquele ano, repostou o mesmo. Resolvi postá-lo, pois a meu ver, vivemos um momento igual ou ainda mais profundo no que tange a relação entre a igreja e o Estado. Boa Leitura

Prédio da Assembleia de Deus será hospital de campanhas

Unidade ficará responsável por atendimentos clínicos.

Igreja faz leitura completa da Bíblia em live com mais de 72 horas

Objetivo foi incentivar a leitura bíblica e levantar doações para pessoas necessitadas.

Portal Ubuntu Notícias lança vídeo com mensagens de conforto de líderes religiosos

Diante do atual problema da pandemia do Corona Vírus, a blogueira pediu a líderes religiosos de diferentes fés, que gravassem e enviassem uma pequena mensagem de esperança

terça-feira, 27 de junho de 2017

DNA de múmias apoia a narrativa bíblica de descendentes de Noé

Pesquisadores obtiveram "resultados inesperados" ao decodificar o genoma de antigos egípcios.

por Jarbas Aragão


A pesquisa recente do DNA retirado de dezenas de múmias egípcias com milhares de anos de idade comprova que os habitantes originais daquela terra possuem parentesco mais próximo com habitantes do Oriente Médio que com os povos negros da África ao sul do Saara.
Pesquisadores da Universidade de Tuebingen e do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana em Jena – ambos na Alemanha – obtiveram “resultados inesperados” ao decodificar o genoma desses antigos egípcios.
Os corpos mumificados submetidos aos testes abrangem quase 2.000 anos de história egípcia, do chamado Novo Império (cerca de 1.400 a.C.) até o final da presença do Império Romano na região (cerca de 400 d.C.). Logo, foi possível comparar o DNA dos moradores antigos com o dos egípcios modernos e ver como outros povos da Antiguidade tiveram impacto sobre sua composição genética.
A pesquisa baseia-se em 166 amostras de 151 indivíduos mumificados encontrados em Abusir el-Meleq. A extensiva análise, publicada na revista especializada Nature Communications, concluiu que “eles se diferem dos egípcios modernos e estão mais próximas das amostras de moradores do Oriente Próximo”, observaram os pesquisadores. “Em contraste, os egípcios modernos são mais influenciados pelas populações da África subsaariana”.
Para o estudioso judeu Adam Eliyahu Berkowitz, isso comprova a narrativa bíblica sobre a primeira dinastia egípcia, descendente de Cão (ou Cam), filho de Noé, apresentada no primeiro livro da Bíblia.
Gênesis 10: 5-6 afirma: “Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações. E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã”.
Berkowitz lembra que, “De acordo com a Bíblia, Mizraim estabeleceu-se no Egito, enquanto Cuxe foi para a África, estabelecendo duas nações distintas e separadas que não compartilhavam um patrimônio comum. A teoria científica implica que as origens do povo africano e do Egito eram a mesma”.
O professor Johannes Krause, do Instituto Max Planck, explicou que análises de DNA das múmias feitas no passado já davam alguns indícios disso, mas eram tratadas com ceticismo.
“Apenas nos últimos cinco ou seis anos, tornou-se possível estudar o DNA dos humanos antigos, porque agora podemos mostrar se o DNA é antigo ou não pelas suas propriedades químicas”, ressalta. Ele acrescentou que nos próximos anos “haverá uma grande quantidade de genomas da múmia egípcia antiga [mapeados]. Estamos apenas começando”. Com informações de Christian Post e Folha de SP
Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Ame! 6º Aniversário do Ministério Nissí

Cartaz do evento

Graça e Paz, no próximo dia 05 de Julho o Ministério Nissí completará 06 (seis) anos de fundação, e como já temos feito nos últimos anos, realizaremos um culto festivo na ocasião.

Assim como ocorreu no ano passado, no qual não realizamos o culto na data exata de fundação, este ano, a data do culto festivo será no dia 02/07, na atual sede do Ministério Nissí, a Ministração dos louvores e da palavra ficará a cargo do Ministério Desperta-me da cidade de Juazeiro do Norte - Ce, o tema desse ano será AME!, um tema simples porém profundo e que traz uma série de reflexões em si mesmo para nós como Igreja, sobretudo se levarmos em conta a atual conjuntura em que se encontram as igrejas evangélicas hoje e também os dois principais mandamentos da bíblia, o amor a Deus e ao próximo (Mateus 5:44). Confiram no link abaixo como foi o 5º Aniversário do Ministério Nissí realizado no ano passado.




DADOS DO EVENTO; VI ANIVERSÁRIO DO MINISTÉRIO NISSÍ
DATA E HORÁRIO: 02/07/2017 - 19:00HS
TEMA: AME!
MINISTRAÇÃO LOUVOR E PALAVRA: MINISTÉRIO DESPERTA-ME - JUAZEIRO DO NORTE - CE                      
 LOCAL: SEDE DO MINISTÉRIO NISSÍ - RUA FURTADO LEITE, 445 CENTRO                                            ALTANEIRA - CE

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Túmulos de escravos no Egito podem confirmar relatos bíblicos

Arqueólogo acredita ter encontrado cemitério de escravos hebreus
por Jarbas Aragão

Túmulos de escravos podem confirmar relatos bíblicos

Akhenaton, que governou o Egito aproximadamente entre 1353 e 1336 a.C., não foi uma figura muito popular. Um dos maiores problemas que enfrentou foi a tentativa de abandonar o politeísmo e centrar a adoração apenas no deus-Sol Aton.
Essa atitude não foi bem aceita pelos sacerdotes da época. Após sua morte, seu filho Tutancâmon restaurou a religião antiga e tentou apagar qualquer vestígio de seu antecessor.
Agora, uma grande expedição arqueológica na antiga capital egípcia de Amarna, liderada pela doutora Mary Shepperson encontrou centenas de túmulos em dois locais distintos.
O local que ela denominou Cemitério dos Túmulos do Sul, está repleto de restos mortais de homens e mulheres de todas as idades. Eles pertenciam a uma espécie de elite, formada pelos egípcios.
Já os túmulos do Norte trouxeram uma surpresa. “Quando começamos a tirar os primeiros esqueletos do chão, ficou claro imediatamente que os enterros eram muito mais simples que os das Tumbas do Sul. Não havia nada enterrado junto com eles nas sepulturas, basicamente só uma espécie de tapete para envolver os corpos”, explica Shepperson.
“À medida que a escavação progrediu, percebemos que quase todos os esqueletos que exumámos eram crianças, adolescentes e jovens adultos, mas não havia bebês ou idosos… Isso certamente era incomum e até assustador”, continuou.
A doutora, que lidera uma equipe de pesquisadores da Universidade Universidade do Sul de Illinois, acredita que esse era o local onde eram enterrados os escravos. Uma das possibilidades é que sejam de hebreus que ali viviam na época, segundo o Livro de Êxodo.
Dentre os 105 esqueletos retirados do Cemitério dos Túmulos do Norte, os estudiosos comprovaram que 90% pertencem a pessoas que morreram na faixa etária entre 7 e 25 anos, a maioria deles tinha 15 anos.
Um enterro múltiplo do cemitério dos túmulos do Norte

Em entrevista ao The Guardian, Gretchen Dabbs, a líder das pesquisas, explica que as pessoas nessa faixa etária geralmente são saudáveis e não deveriam ter morrido em larga escala.
Um estudo mais aprofundado demonstrou que os corpos possuem lesões corporais e cerca de 10% desenvolveram artrose, caracterizada pela degeneração das cartilagens e ossos. Em 16% dos corpos de crianças menores de 15 anos há fraturas na coluna vertebral. Para Dabbs isso confirma que sua morte foi causada pela excessiva carga de trabalho.
Outro aspecto destacado pelos pesquisadores foi que 43% dos túmulos tinham mais de um indivíduo. Essa seria mais um forte indício que se tratavam de escravos, que não eram enterrados por suas famílias.
Além disso, os cemitérios dos Túmulos do Norte ficam próximo da área onde residiam antigas pedreiras. Há fortes indícios que Akhenaton teria, portanto, usado crianças e adolescentes escravizados para construir sua maior obra, a nova capital Akhetaton, que hoje é mais conhecida pela versão árabe do seu nome: Amarna.
Se for confirmado que os túmulos são de hebreus, estaria sendo “solucionado” um dos grandes mistérios da arqueologia bíblica.

Conclusão questionada

“Temo que não possa aceitar a narrativa do Antigo Testamento como um registro histórico e, portanto, que existe conexão alguma entre Amarna e ‘escravos hebraicos’, rebateu o arqueólogo e o egiptólogo Barry Kemp, em entrevista ao Times de Israel.
Shepperson disse que é necessário esperar pelos resultados dos testes de DNA, para revelar quem realmente eram esses escravos.
“O Cemitério dos Túmulos do Norte pode representar uma população capturada ou deportada trazida a Amarna para trabalhar”, lembra ela. “Esperamos que a futura análise de DNA possa esclarecer as origens geográficas dos esqueletos do Cemitério dos Túmulos do Norte”. Com informações CBN
Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 13 de junho de 2017

Nova Data: Filme Em Defesa de Cristo estreia dia 14 de setembro nos cinemas brasileiros


Após lançarem os sucessos Você Acredita? e Deus Não Está Morto 2 com mais de meio milhão de espectadores apenas no Brasil, a distribuidora California Filmes em parceria com a 360WayUp anunciam a estreia do filme Em Defesa de Cristo nas telonas do Brasil a partir do dia 14 de setembro de 2017.

Baseado no livro best-seller homônimo, Em Defesa de Cristo conta a história de Lee Strobel, um jornalista conservador e linha dura que acaba de ganhar uma promoção no jornal em que trabalha. Ateu convicto, Lee vê se casamento desandar por causa da recente conversão de sua esposa Leslie à fé crista. Com isso, ele começará uma jornada para rebater os argumentos do Cristianismo para poder salvar seu relacionamento, levantando fatos que podem mudar tudo que acredita ser verdade.

Dirigido por Jon Gunn, mesmo diretor do filme Você Acredita?, a produção do filme conta com outros profissionais de peso na indústria cinematográfica cristã: David A.R. White, ator e produtor mais conhecido dentro do segmento, Brittany Yost, produtora de Deus Não Está Morto 2 e Você Acredita?, junto com Michael Scott que leu o livro de Lee Strobel logo após produzir o primeiro Deus Não Está morto“Conheci a história de vida dele. Uma jornada do ateísmo para a fé e logo pensei num filme. Tão incrível que eu achei que muitas pessoas pelo mundo iriam gostar de assistir”, diz Michael.

O longa da produtora Pure Flix apresenta no elenco nomes, como: Mike Viguel (Histórias CruzadasQuatro Amigas e um Jeans ViajantePoseidon), Erika Christensen, (Parenthood: Uma história de família), a ganhadora do Oscar,  Faye Dunaway (Rede de Intrigas) e Robert Forster, ator indicado ao Oscar por sua interpretação de Max Cherry no filme Jackie Brown, de Quentin Tarantino.


Sobre Em Defesa de Cristo

Com estreia marcada para 14 de setembro nos cinemas do Brasil, o filme Em Defesa de Cristo é baseado na história real de Lee Strobel, um premiado jornalista ateu que vê sua esposa se converter à fé cristã e, sem concordar com a atitude, entra numa jornada de investigação à maior história de todos os tempos. Nessa busca, ele encontrará fatos inesperados e transformadores.


Produção: 
David A.R. White
Michael Scott
Brittany Yost

Direção: 
Jon Gunn

Roteiro:
Brian Bird

Elenco:
Mike Vogel
Erika Christensen
Faye Dunaway
Robert Forster                                      
Com informações da Assessoria de Imprensa da 360 WayUP

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Achados arqueológicos comprovam relatos bíblicos de Êxodo

Museu Britânico em Londres tem peças que são descritas na Bíblia

por Jarbas Aragão

Achados arqueológicos comprovam relatos bíblicos de Êxodo

Entre os estudiosos não há um consenso sobre por que não há provas inequívocas de registros arqueológicos mostrando como foi o período em que os judeus foram escravos no Egito. Mais ainda, por que não há relatos sobre a saída deles e as pragas que antecederam o Êxodo.
Em geral, argumenta-se que os povos antigos não costumavam registrar suas derrotas, apenas as vitórias. Contudo, o doutor John H. Taylor, curador do Departamento do Egito no Museu Britânico em Londres, afirma que existem várias evidências que o relato bíblico é historicamente consistente.
No museu, por exemplo, há cerca de 20 tijolos de barro gravados com um selo real que diz “casa de Ramsés II”. Com três milênios de idade, eles ficam conservadas nos cofres subterrâneos do museu e não são exibidos ao público. Submetido a um teste de datação de carbono, ele pertence ao período de escravidão judaica no Egito.
Taylor lembra que os israelitas não construíram as pirâmides, como normalmente se pensa. As pirâmides foram construídas cerca de 100 anos após a saída dos israelitas do Egito. Mas há indícios que eles construíram cidades, com esses mesmos tijolos de barro misturados com palha. Isso ecoa os relatos dos primeiros capítulos de Êxodo.
Mural egípcio de trabalho.

No museu há ainda um mural mostrando como era a vida dos escravos no Egito, que embora não use a palavra “judeus”, mostra que o processo de manufatura dos tijolos coincide com o período que os israelitas ali viveram.
O curador apresenta outra peça curiosa. Trata-se de uma barra de ferro de quatro metros de comprimento, em forma de cobra, encontrada em um túmulo numa pirâmide. A ponta do bastão tem forma da cabeça de uma naja, serpente comum no país. Possivelmente eram assim os bastões dos “encantadores egípcios”, mencionados em Êxodo 7:11-12.
Vara com cabeça de cobra.
Outra peça em exibição no museu é um “espelho de bronze”, que eram usados ​​pelas mulheres egípcias para embelezar-se. Sua existência é mencionada em Êxodo 38: 8, quando as judias entregaram todos os seus espelhos para que fossem feitas peças para o Tabernáculo no deserto. Com informações Aish Latino
Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Do ateísmo ao cristianismo: Em Defesa de Cristo conta a odisseia espiritual de Lee Strobel


Com data de estreia para 27 de julho nos cinemas do Brasil, Em Defesa de Cristo é um filme baseado no best-seller escrito por Lee Strobel, um jornalista que, vivendo um momento de ascensão profissional e declínio matrimonial, resolve investigar um dos maiores mistérios da humanidade: a ressurreição e existência de Jesus Cristo.

Ateu convicto, Lee é bacharel   em   Jornalismo   pela   Universidade   do   Missouri   e   sua especialização  em  estudos  do  direito  é  da  Yale  Law  School, nos Estados Unidos.  Trabalhando em redações desde os 14 anos, Lee usou toda experiência em investigação que sua profissão lhe deu e em 1980, consultou diversos especialistas para derrubar o fato de Cristo ter ressurgido dos mortos e tentar salvar seu casamento com Leslie, recém convertida ao cristianismo.

Quase 20 anos depois, essa odisseia espiritual do ateísmo agressivo ao cristianismo evangélico será contada através do longa dirigido por  Jon Gunn (Você Acredita?) e roteirizado por Brian Bird (Ponto de Decisão), amigo de longa data de Lee Strobel. Para Brian, Em Defesa de Cristo é um filme que “vira o jogo”. “É diferente de todos os filmes que já vi. A história real de Strobel é um filme que quebra paradigmas”, ele diz. “O herói do filme odeia a Deus 90% do filme.   Você   não   precisa   ser   cristão   para   apreciar   a   história   de   alguém embarcando  em uma  jornada  espiritual.  Se  você  está  buscando  respostas,  você não  pode  ignorar  essa  jornada”.

Desde que Lee embarcou nessa investigação, foram praticamente dois anos de pesquisas para desacreditar a fé como um todo. Uma análise meticulosa de muitas possíveis provas, textos, incluindo inclusive a bíblia onde leu seu último versículo como ateu: João, capítulo 1, versículo 12. “Mas,  a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que  creem  no  seu  nome”. Esse versículo é o que Lee diz que Deus usou para o trazer para a fé. Lee  descreve  isso  como  uma  equação  que  entende como  conhecer  Deus:  Acreditar  +  Receber  = Tornar-se.

Sobre Em Defesa de Cristo ter se tornado um filme e estar prestes a ser exibido no Brasil, nosso protagonista acredita que a história chega num momento de relativismo cultural onde a verdade está sendo atacada e, por isso, considera o momento perfeito para assistir. “ Realmente sinto que esse filme vai capturar a imaginação das pessoas e encorajá-las a levar a sério o fato de que há boas provas para acreditar que Jesus é o que ele afirmou ser.” Finalizou Lee que hoje é pastor-professor na Woodlands Church no Texas, palestra várias vezes por ano e acaba de entrar como professor de Pensamento Cristão na Universidade Batista de Houston.

Lee Strobel,65, autor de mais de 20 best-sellers e ganhador de diversos prêmios agora vai ver sua história contada nos cinemas brasileiros.




Sobre Em Defesa de Cristo

Com estreia marcada para 27 de julho nos cinemas do Brasil, o filme Em Defesa de Cristo é baseado na história real de Lee Strobel, um premiado jornalista ateu que vê sua esposa se converter à fé cristã e, sem concordar com a atitude, entra numa jornada de investigação à maior história de todos os tempos. Nessa busca, ele encontrará fatos inesperados e transformadores.




Com Informações da Califórnia Filmes e 360 WayUp

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Arqueologia revela o que as pessoas comiam nos tempos de Jesus

Escavações mostram que tradição religiosa era observada pela população

por Jarbas Aragão


A população de Jerusalém nos dias de Jesus mantinha a dieta prescrita na Bíblia e comiam principalmente carne de ovinos, enquanto gado e galinha eram bem menos comuns. Os   arqueólogos da Universidade de Tel Aviv encerraram este mês a pesquisa mais ampla já realizada sobre o tema.
Durante mais de três anos, eles investigaram o que seria um antigo “lixão” na área conhecida como Cidade de Davi, usado dois mil anos atrás, nos tempos em que Jesus pregava pela cidade.
Liderada por Abra Sapiciarich e com supervisão dos doutores Yuval Gadot e Lidar Sapir-Hen, o relatório da escavação foi publicado pela Revista Científica do Departamento de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv.
Gadot revela que o material estava em um terreno distando cerca de 800 metros do monte do Templo. O lixo jogado no local mostra os hábitos durante a ocupação romana. Havia mais de 12 mil ossos, dos quais 5000 foram identificados e analisados.
Eles comprovam que a dieta era kasher, observando as orientações do livro de Levítico, basicamente a mesma que os judeus praticantes seguem até hoje. “Não encontramos nenhum osso de porco ou restos de conchas [ambos proibidos] e descobrimos que 70% a 80% dos ossos eram de ovelha ou cabra.”, afirma Gadot ao Jerusalem Post.
“Você também pode ver pelas marcas nos ossos como eles foram mortos”, ou seja, seguindo a forma ritual kasher.
“Foi uma surpresa não encontrarmos restos de ossos de pombos, embora saibamos que eles eram criados em larga escala na cidade”, enfatizou. “Em outros depósitos de lixo antigos pertos do monte do Templo, pesquisas anteriores encontraram muitos deles, o que comprovam que nunca foram parte da alimentação, sendo usado apenas para os sacrifícios no Templo”.
Gadot ressalta que os judeus do tempo de Jesus não comiam apenas carne, uma vez que os arqueólogos encontraram uma grande quantidade de frutas, vegetais e grãos, incluindo muitos figos, tâmaras, trigo e cevada. Uma análise mais profunda sobre isso será feita a partir de agora.
Um aspecto que chamou atenção da equipe é o fato do corte ingerido pela população revelar que a maioria era “classe média”. “As melhores partes dos animais não eram consumidas, mostrando que não eram nem ricos nem muito pobres. As marcas distintivas indicam que os animais eram mortos no mesmo lugar, provavelmente um matadouro dentro de Jerusalém.
A pesquisa sobre os hábitos dos antigos moradores de Jerusalém, permite aprender sobre o seu modo de vida.  Além de restos de comida, o aterro possuía moedas e pedaços de cerâmica. Todas essas peças foram enviadas para o laboratório da Autoridade de Antiguidades de Israel.
Esse tipo de achado possui um significado especial no momento em que a UNESCO, seguindo uma tentativa de revisionismo histórico liderado pelos palestinos, tenta mostrar que os judeus não possuem ligações históricas com Jerusalém. O tipo de alimentação e a maneira como ela era preparada [kasher] é só mais uma prova inequívoca que a região era habitada por judeus observantes das leis religiosas da Torah.
Fonte: Gospel Prime

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