Dirigido por Mel Gibson, filme foi aplaudido durante 10 minutos no Festival de Veneza
por Jarbas Aragão
“Até o Último Homem”, novo filme do diretor Mel Gibson, mostra uma história real que se passa na Segunda Guerra Mundial. Baseia-se na vida de Desmond Doss, um soldado cujas crenças cristãs o impediam de pegar em armas.
O longa estreia nos EUA em no dia 4 de novembro e só chega ao Brasil em janeiro do ano que vem. Mesmo assim, já é tratado como um sério candidato ao Oscar. Exibido como pré-estreia no 73º Festival de Veneza, semana passada, foi aplaudido durante 10 minutos pelo público presente.
Interpretado por Andrew Garfield, o soldado Doss foi um herói de guerra, tendo recebido uma medalha de honra após salvar 75 soldados feridos durante a batalha de Okinawa, no Japão, em 1945.
Sua crença religiosa fez dele um soldado diferente, pois não carregou armas durante os confrontos. Para os demais, foi considerado um inútil e sofreu grande rejeição. Porém, sua atuação no campo de guerra mostrou ser um homem extremamente corajoso, que se arriscava para salvar seus companheiros.
Doss era membro de uma igreja Adventista do Sétimo Dia e embora fosse um pacifista, acreditava que não podia ignorar a guerra que seu país acabara de entrar. Ainda que no início de sua trajetória no exército tenha sido desprezado, rapidamente se tornou um herói provando possuir uma coragem extraordinária.
A fé cristã do soldado é parte essencial do roteiro, mostrando como ela acabou por influenciar também seus companheiros de tropas. Raridade em Holywood, essa visão positiva sobre um cristão é responsabilidade de Gibson.
Além do sucesso “A Paixão de Cristo”, de 2004, o diretor já avisou que fará outro filme sobre Jesus,mostrando o que aconteceu depois da ressurreição.
Assista ao trailer:
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Fonte: Gospel Prime
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