quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Netflix produzirá série e filmes de “As Crônicas de Nárnia”

Saga escrita por teólogo passa mensagem cristã através de alegorias

por Jarbas Aragão

Aslam em As Crônicas de Nárnia.

A Netflix fechou um contrato com a The C.S. Lewis Company para desenvolver novas séries e filmes baseados nas série de livros As Crônicas de Nárnia.
Ted Sarandos, diretor de conteúdo da empresa de streaming destaca que “As queridas histórias de Lewis sobre Nárnia impactaram gerações de leitores em todo o mundo. As famílias se apaixonaram por personagens como Aslan e estamos felizes em ser a sua casa nos próximos anos.”
Ao todo, os livros das Crônicas de Nárnia já venderam mais de 100 milhões de cópias e estão disponíveis em pelo menos 47 idiomas. As histórias, com forte apelo aos valores cristãos, já foram adaptadas para o cinema pela Disney. “O Leão, A Feiticeira e Guarda-Roupa” (2005), “Príncipe Caspian” (2008) e “A Viagem do Peregrino da Alvorada” (2010), juntos arrecadaram mais de US$ 1,5 bilhão em todo o mundo .
A Netflix está planejando construir um universo cinematográfico de Nárnia que engloba produções para cinema e para TV, no estilo da Marvel, cujas franquias envolvem vários modelos. A ideia foi do produtor Mark Gordon, que havia negociado com a C.S Lewis Company em 2013 para um quarto filme da franquia. Sua empresa acabou vendida para a produtora eOne em 2016, que decidiu apostar em uma séria sobre Nárnia e ofereceram uma parceria com a Netflix que agora bateu o martelo.

Alegoria do Cristianismo

As Crônicas de Nárnia é uma série de sete livros de fantasia, escritos por C. S. Lewis entre 1949 e 1954. Seu ator era professor universitário e teólogo. Escreveu dezenas de obras sobre apologética cristã, poesias, além de uma trilogia de ficção científica.
Nos textos da série que o tornou mundialmente famoso, em meio a uma série de personagens mitológicos, há uma clara alusão a mensagem cristã. Esse elemento acabou minimizado nas adaptações cinematográficas feitas até agora.
O leão Aslan, por exemplo, era uma alegoria para Jesus. Ele aparece em todas as histórias como um conselheiro. Em dos diálogos mais conhecidos, a menina Lúcia aponta para a narrativa do Novo Testamento: “No nosso mundo também já aconteceu uma vez que, dentro de uma certo estábulo, havia uma coisa que era muito maior que o nosso mundo inteiro”.
Em “A Última Batalha”, último livro da saga, Aslan aparece transfigurado em forma de cordeiro. Ele fala com as crianças sobre buscarem conhece-lo em seu mundo.
“Em todos os mundos há um caminho para o meu país”, explica falou o Cordeiro. Após revelar ser o leão, explica: “No seu mundo tenho outro nome. Vocês têm de aprender a conhecer-me por esse nome”.
Fonte: Gospel Prime

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